Em média, pesquisadores de outros países ao redor do mundo têm levado 15 dias para obter o mesmo resultado dos cientistas brasileiros
OMS considera ameaça internacional do coronavírus 'muito elevada' Segundo ela, a sequência brasileira é muito semelhante à de amostras sequenciadas na Alemanha no dia 28 de janeiro e apresenta diferenças em relação ao genoma observado em Wuhan, epicentro da epidemia na China. “Esse é um vírus que sofre poucas mutações, em média uma por mês. Por esse motivo não adianta sequenciar trecho pequenos do genoma. Para entender como está ocorrendo a disseminação e como o vírus está evoluindo é preciso mapear o genoma completo.” Esse monitoramento, segundo Sabino, permite identificar as regiões do genoma viral que menos sofrem mutações – algo essencial para o desenvolvimento de vacinas e testes diagnósticos. “Caso o teste tenha como alvo uma região que muda com frequência, a chance de perda da sensibilidade é grande”, explicou a chefe da pesquisa, que foi desenvolvida pelo Instituto Adolfo Lutz em parceria com o IMT da USP e com a Universidade de Oxford, da Inglaterra.
*Com informações de Agência Brasil e Agência Fapesp (Karina Toledo) s - Internacional - Estadão