O que se pesquisa nas universidades e laboratórios do país será apresentado em Florianópolis entre 16 e 21 de julho. É a oportunidade para se inteirar de questões emergentes, como a gripe aviária, nanociência, TV digital ou participar de debates sobre violência, legalidade do aborto, entre outras.
Durante os cinco dias, estão agendados 50 conferências, 60 simpósios, 30 mesas-redondas, 50 minicursos e 10 eventos paralelos no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A programação faz parte da 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
- A reunião será realizada de portas abertas e qualquer pessoa pode participar - destacou quinta-feira Ennio Candotti, presidente da SBPC, na apresentação oficial do evento.
Apenas para os minicursos há necessidade de inscrição. Além da gratuidade, para ampliar mais o acesso, algumas conferências poderão ser acompanhadas pela Internet.
- Queremos que a reunião anual da UFSC seja marcada pela popularização, pela massificação do acesso aos debates - disse o reitor Lúcio Botelho.
Entre as presenças confirmadas está o biomédico Edison Luiz Durigon, que é coordenador da Rede de Diversidade Genética de Vírus da Fapesp e participa do trabalho de mapeamento de tipos de vírus pouco conhecidos, avaliando o risco que oferecem à saúde humana. Aziz Ab'Saber, um dos geógrafos mais respeitados do país e no exterior, apresentará seus estudos sobre os aspectos naturais do Brasil.
Qual o risco de tsunamis no Brasil?
Também participarão o antropólogo Gilberto Velho, que desde os anos 70 estuda os temas urbanos, e o geofísico Jesus Berrocal, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, que se dedica ao um estudo sobre o risco de tsunamis na costa do Brasil.
A programação pode ser conferida no site www.sbpcnet.org.br. Os organizadores esperam que mais de 10 mil pessoas participem.
Notícia
Diário Catarinense online