À Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e a Suzano Papel e Celulose inauguraram ontem o laboratório Max Feffer de genética de plantas, fruto da parceria entre a empresa e a escola firmada há três anos. O laboratório recebeu o nome do ex-presidente da empresa que investiu perto de US$ 140 mil, juntamente com US$ 960 mil da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo).
O laboratório, que ficará a cargo do professor Carlos Alberto Labate, visa desenvolver a tecnologia de regeneração e transformação genética das espécies de eucalipto. Além dos recursos para o laboratório, a Suzano também financiou bolsas para pesquisadores.
O filho de Max, David Feffer, que atualmente dirige a empresa, participou da inauguração. "Foi emocionante poder apoiar esse trabalho e o desenvolvimento do laboratório, que levou o nome de meu pai. Ele acreditou no eucalipto e investiu nas pesquisas para o melhoramento genético da árvore", declarou Feffer.
No início dos anos 50, Max Feffer liderou as pesquisas sobre alternativas para a produção de celulose, que concluíram que o eucalipto era a melhor opção. Aplicou a nova tecnologia em suas fabricas e em 1961 chegou a um papel de imprimir de qualidade.
Palestra atrai 160
A palestra da pesquisadora Mayana Zatz sobre clonagem, ciência e ética reuniu mais de 160 pessoas - estudantes, pesquisadores e interessados em geral - ontem, no anfiteatro do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz).
Mayana é geneticista do Departamento de Biologia, do Instituto de Biociências da USP (Universidade de São Paulo).
Notícia
Jornal de Piracicaba