Flyever
SEDE: São Carlos (SP)
FUNDAÇÃO: 1993
FATURAMENTO EM zou: R$ 2.3 milhões
PREVISÃO PARAZOIZ: R$ 2.5 milhões
Exatamente como aconteceu na história de várias das empresas de tecnologia famosas hoje, o primeiro “escritório” da Flyever foi o quarto de um de seus fundadores. Maurício Camevalli, 48 anos, criou o negócio com o engenheiro eletrônico Ilson Nakamoto, 53. Depois de se formar no curso de ciência da computação na Universidade Federal de São Carlos, em 1982, Camevalli trabalhou no mercado durante dez anos. Além de adquirir experiência para o negócio, conheceu o sócio nesse período. A dupla resolveu explorar um nicho na tecnologia, do software e dos equipamentos eletrônicos para a indústria. Sem dinheiro para investir, eles se apoiaram no capital a fundo perdido destinado a empresas inovadoras. O primeiro aporte veio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Depois, foi a vez da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – em 2006, a empresa recebeu duas parcelas de R$ 500 mil e, agora, mais R$ 400 mil. A Flyever também levantou uma linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 300 mil. Hoje, a empresa conta com 31 funcionários, e os sócios dividem as funções. Camevalli fica com a área administrativa e comercial, e Nakamoto com a técnica. “Não tive formação em empreendedorismo. Tudo foi feito na intuição”, diz Carnevalli. Em 2009, ele resolveu buscar um complemento: um MBA em gestão estratégica na Universidade Anhanguera.
CONTABILIDADE
Insigne Consultoria
SEDE: Rio de Janeiro (RJ)
FUNDAÇÃO: 2007
FATURAMENTO EM zou: R$ 1.8milhão
PREVISÃO PARA zou: R$ 2.2 milhões
“Começar um negócio do zero pode ser arriscado, mas eu achava ainda mais arriscado ser funcionário”, afirma Sérvulo Mendonça, 34 anos, fundador da Insigne Consultoria. Formado em contabilidade pela Universidade Gama Filho, o carioca sempre ouviu do pai histórias sobre pessoas que haviam largado tudo para empreender. “Ele trabalhava por conta própria e me incentivou a fazer isso também”, afirma.
Em 2007, uma mudança na estrutura da consultoria em que trabalhava foi o empurrão que faltava para Mendonça. Com o plano de negócios estruturado, ele chamou o amigo e contador Alessandro Gonçalves, de 32 anos, e.juntos, abriram a empresa. Os sócios reuniram R$ 50 mil para a empreitada, dinheiro que conseguiria sustentar o negócio por apenas seis meses. “Era o tempo que tínhamos para dar certo”, afirma. Foi batendo de porta em porta e oferecendo um serviço por um preço menor do que o do mercado que os cariocas fizeram a consultoria de contabilidade vingar. “O primeiro ano foi o mais difícil. Quase desistimos. Depois, os clientes começaram a aparecer e fomos nos ajustando”, diz.