Na época em que morou no Rio de Janeiro, de meados da década de 1960 ao início da de 1980, o autor destas linhas se assustava com a rapidíssima verticalização da até ali amena "Cidade Maravilhosa", a partir da derrubada do gabarito de quatro pavimentos nas praias de Ipanema e do Leblon, seguida pelo início da ocupação intensa de São Conrado e da Barra da Tijuca, até então lugares quase só de piqueniques e praias prolongadas dos poucos donos de automóveis. Dizia, por isso, em tom de blague, que chegaria o dia em que derrubariam o [...]
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