Logo acima da poltrona em que Amélia Império Hamburger, 76, está sentada, há uma tela larga, clara, azulada. E ao longo da parede surgem outras. São pinturas, gravuras, desenhos, rastros da arte do irmão, Flávio Império (1935-1985), à qual ela se dedica a preservar desde a morte dele. "Logo depois que o Flávio morreu, a família e os amigos se reuniram e se concentraram em planos de como conservar o acervo", relembra. No quintal de sua casa no Butantã, escondida por detrás de uma bananeira, a pequena edícula faz as vezes de [...]
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