A Unicamp trabalha para criar estrutura de referência na fabricação de dispositivos fotovoltaicos de terceira geração (3G) no Brasil. Essa tecnologia utiliza material orgânico para produção de filmes finos fotossensíveis que convertem energia solar em eletricidade.
Entre as vantagem sobre as células convencionais produzidas com silício está a possibilidade de fabricação de elementos a custo mais baixo, sem necessidade, por exemplo, de temperaturas elevadas ou alto vácuo no processo. É possível ainda o uso de água em vez de solventes orgânicos. Por ser flexível, o filme 3G também é aplicável a superfícies diversas.
Um dos primeiros protótipos de dispositivo desenvolvido recentemente foi um carregador para celular cujo peso é inferior ao dos modelos convencionais, além de poder ser dobrado ou enrolado.
A Fapesp e o CNPq financiam a pesquisa em andamento no Laboratório de Nanotecnologia e Energia Solar (LNES) do Instituto de Química da universidade. Para este ano está previsto um desembolso de R$ 1 milhão. Artigo sobre o projeto, de autoria do doutorando Luiz Carlos Pimentel Almeida foi matéria de capa da revista Photochemical e Photobiology Sciences, da Royal Society of Chemistry.
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