Com 77.418 registros de chikungunya durante as três maiores ondas epidêmicas em 2016, 2017 e 2022, o Ceará se destaca como o Estado brasileiro com o maior número de casos do país. Na América, o Brasil é o país com os maiores índices, com mais de 1,2 milhão de registros.
Em território cearense, a doença tem taxa de mortalidade de 1,3 a cada mil habitantes. A dengue, por exemplo, tem índice de 1,1 óbito por mil casos. Os dados foram divulgados pela The Lancet Microbe nesta quinta-feira, 06.
De acordo com os pesquisadores, em 2022, a recorrência da doença no Estado foi relacionada a introdução de uma nova Linhagem leste-centro-sulafricana que, provavelmente, se originou em outros locais do Brasil.
As pesquisas revelaram ainda que, no Ceará, os municípios que mais sofreram com o problema nas duas primeiras ondas, foram os que menos somaram casos na terceira. Em 2023, o número de casos de chikungunya mais do que dobrou no Brasil se comparado com os primeiros meses do ano passado, sendo os principais aumentos em Minas Gerais e no Espírito Santo.