AINDA SOBRE O MEL NA MERENDA
Prezado Aroldo.
Ainda a propósito do mel na merenda escolar, nos estabelecimentos de ensino do município de Curitiba, cujo benefício corre o risco de ser extinto, face à intenção da vereadora Josete , eis o que encontrei num site da Fapesp, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, e que, é possível, possa servir de orientação para a ilustre vereadora:
“O mel já é um ingrediente comum em pastilhas para a garganta e xaropes contra a tosse. Crendice? Longe disso, segundo um grupo da Universidade de Amsterdã, na Holanda. A equipe, liderada por Sebastian Zaatde usou um método novo para isolar os componentes do mel com ação antibiótica e os testou contra vários tipos de bactéria resistentes aos antibióticos tradicionais, segundo artigo publicado no Faseb Journal”.
“O grupo demonstrou que o efeito microbicida do mel depende da ação em conjunto de uma série de compostos. Alguns deles, como o peptídeo defensina-1, têm como papel preponderante manter as colméias livres de amplo espectro de bactérias. Esse peptídeo faz parte do sistema imunológico das abelhas APIS Melífera, que o acrescentam ao mel, contribuindo para a conservação dessa fonte de alimento”.
“O achado pode servir como ponto de partida para a busca de novos antibióticos. Também pode ajudar a compreender melhor o funcionamento do sistema imunológico das abelhas e a orientar a criação de linhagens mais resistentes desse inseto, essencial para a agricultura”.
ZAIR SCHUSTER, Curitiba.
Esta coluna é publicada diariamente no jornal Indústria& Comércio.
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