O Instituto de Zootecnia da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (IZ) e a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP) de Pirassununga estão conduzindo ensaios de metabolismo em suínos, utilizando rações com diferentes níveis do aminoácido lisina. Um dos ensaios teve início em janeiro e o próximo está previsto para o segundo semestre.
O objetivo do estudo é formular rações mais adequadas, que propiciem maior absorção dos nutrientes e menor excreção de nitrogênio, colaborando para diminuir a poluição. O projeto de pesquisa, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é parte integrante do mestrado da aluna Érika Gandra, sob coordenação do professor Messias Alves Trindade Neto, da USP, e do zootecnista e pesquisador científico do IZ, Fábio Enrique Lemos Budiño.
No projeto estão em análise as exigências nutricionais de animais de genética Penarlan, empresa parceira que forneceu os animais e a ração. A redução de 10% no nível de proteína bruta da dieta pode diminuir, em média, 18% a excreção de nitrogênio, o que pode levar a uma redução de 20% na produção de amônia e, conseqüentemente, minorar o impacto dos dejetos suínos no meio ambiente.
O ensaio de desempenho, que verifica o ganho de peso e a conversão alimentar dos animais já teve início no Pólo Regional da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria (Apta) em Tanquinho (Piracicaba) e está em fase de estudo dos dados coletados.
No IZ, em Nova Odessa, serão realizados dois ensaios de metabolismo para estudar o nível de lisina mais adequado para formulação da ração dos suínos dessa genética francesa. Além do metabolismo e do desempenho animal serão, também, avaliadas a característica e qualidade de carcaça. As informações partem da Assessoria de Comunicação Institucional do instituto.