Carbono negro encontrado no rio Amazonas revela queimadas recentes na floresta . Para provar que manda, governador do Rio quer coito interrompido. O governador do Rio , Wilson Witzel, defendeu o fim da visita íntima de presos nesta quarta (18).
Carbono negro encontrado no rio Amazonas revela queimadas recentes na floresta . Para provar que manda, governador do Rio quer coito interrompido. O governador do Rio , Wilson Witzel, defendeu o fim da visita íntima de presos nesta quarta (18).
Além dos rastros de destruição na floresta, as queimadas na Amazônia deixam vestígios no rio Amazonas e em seus afluentes. A queima incompleta da madeira das árvores resulta na produção de um tipo de carbono – conhecido como carbono negro – que chega às águas do Amazonas nas formas de carvão e fuligem e é transportado para o oceano Atlântico como carbono orgânico dissolvido.
Um grupo internacional de pesquisadores quantificou e caracterizou, pela primeira vez, o carbono negro que flui pelo rio Amazonas. Os resultados do estudo, publicado na revista Nature Communications, mostraram que a maior parte desse material transferido para o oceano é “jovem”, sugerindo que foi produzido por queimadas recentes na floresta.
O rio Negro é o segundo maior rio do mundo em volume de água e o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas . Suas águas escuras se encontram com as águas barrentas do rio Solimões próximo à cidade de Manaus, onde correm lado a lado, sem se misturarem ao longo de 6
O rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas , na Amazônia, na América do Sul. É o mais extenso rio de água negra do mundo, e o segundo maior em volume de água — atrás somente do Amazonas , o qual ajuda a formar.
“Constatamos por meio de análises de datação radiométrica [método que usa o radioisótopo de ocorrência natural carbono-14 para determinar a idade de materiais carbonáceos até cerca de 60 mil anos] e de composição molecular que a maior proporção do carbono negro que encontramos no Amazonas foi produzida nos últimos anos pela queima de árvores”, disse Jeffrey Edward Richey, professor da Universidade de Washington, dos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.
Pesquisador visitante do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (Cena-USP), Richey realizou nos últimos cinco anos um projeto apoiado pela FAPESP na modalidade São Paulo Excellence Chair (SPEC), com o objetivo de elucidar o papel da bacia do Amazonas no ciclo de carbono global.
Quando o rio Negro se encontra com o rio Solimões que possui uma cor clara, ele fica bicolor e O rio é responsável por dividir os estados do Amazonas e Pará. Possui um leito arenoso e águas É afetada pelas queimadas e desmatamento e são onde encontramos as árvores de grande e médio
O rio Amazonas , localizado na América do Sul, é um dos rios mais extensos do mundo ( o mais extenso segundo alguns estudos, ver abaixo) com 6 992,06 km de comprimento e mais de mil afluentes, sendo que alguns deles, como o Madeira, o Negro e o Japurá
Durante o projeto, os pesquisadores coletaram amostras de carbono negro dissolvido no canal principal do rio Amazonas e em quatro afluentes – os rios Negro, Madeira, Trombetas e Tapajós – em novembro de 2015, durante uma das estações mais secas na região.
Esse período foi escolhido para a realização do estudo porque o fluxo de água estava baixo e a conectividade do rio Amazonas com sua várzea ficou limitada. “Isso permitiu obter amostras apenas de água permanente e identificar com maior acurácia as fontes de carbono negro na bacia hidrográfica”, afirmou Richey.
Marcadores moleculares
A concentração e o conteúdo de carbono-14 nas amostras foram medidos por meio de marcadores moleculares, como os ácidos policarboxílicos, liberados pela oxidação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos do carbono negro.
As medidas quantitativas dos marcadores foram combinadas com a caracterização molecular das amostras usando técnicas de espectrometria de massa de ultra-alta resolução.
Um grupo de antropologistas e ambientalistas propôs a indicação do líder indígena Raoni Metuktire, do povo Caiapó, como candidato ao prêmio Nobel da Paz de 2020 por seu trabalho voltado para a proteção da Floresta Amazônica. Raoni, ícone dos povos indígenas da Amazônia, tornou-se internacionalmente conhecido como um defensor do meio ambiente na década de 1980 com o cantor Sting ao seu lado. Aos 89 anos de idade, Raoni voltou à luta neste ano para buscar ajuda para o fim das queimadas que estão destruindo a floresta e que estão ocorrendo, segundo ele, por causa dos planos do presidente Jair Bolsonaro para levar projetos econômicos para a Amazônia e de assimilação dos povos
O carbono negro é um tipo de material particulado. Em pesquisa realizada por 31 especialistas sobre o assunto, e publicada no Journal of Geophysical Research: Atmospheres, a fuligem é apontada como a A principal fonte de fuligem no mundo são as queimadas em florestas , savanas e plantações.
O rio Amazonas , localizado na América do Sul, é o segundo rio mais extenso do mundo nota 1 nota 2 com 6.992,06 km e mais de mil afluentes 9 sendo de longe o
Os resultados das análises revelaram que o carbono negro dissolvido no rio Amazonas e seus afluentes e transportado para o oceano geralmente é “jovem”, mas passa por um processo de envelhecimento à medida que segue em direção ao mar.
As amostras coletadas mais longe do oceano Atlântico, como em Óbidos, no Pará, são mais jovens. Já o material encontrado mais perto do oceano tem idade mais antiga.
“Isso sugere que o envelhecimento do carbono negro pode ocorrer ao longo do trajeto entre a terra, o rio e o oceano, e que componentes mais reativos podem ser removidos durante o transporte desse material”, disse Richey.
“O material mais recente poderia entrar em um processo de mineralização até chegar ao oceano, o que causaria uma mudança de seu perfil molecular, deixando-o com um sinal de que é mais velho. Mas ainda há vários aspectos do armazenamento e transporte desse material da terra para o rio e depois para o oceano que precisamos entender melhor”, ponderou.
Por meio de um novo projeto, também apoiado pela FAPESP, os pesquisadores pretendem fazer um número maior de medições para comparar com as feitas em 2015. Dessa forma será possível identificar se a produção de carbono negro “jovem” e, consequentemente, as queimadas na floresta aumentaram nos últimos anos.
Pelo acordo, dinheiro será destinado a ações de combate às queimadas e preservação da floresta; metade do valor, R$ 215 milhões, será dividida igualmente entre os nove Estados; destinação da outra metade será apresentada semana que vem
Navio cargueiro no rio Amazonas , indo para Manaus. Durante a viagem encontramos muitos barcos indo e vindo. O Rio Amazonas é gigante, uma imensidão que às vezes é difícil acreditar que estamos em um rio Nós fizemos o cruzeiro do Iberostar pelo rio Negro e foi uma ótima experiência!
O encontro do rio Negro com o rio Solimões proporciona uma imagem de grande beleza, isso porque os rios possuem águas de coloração Encontro do rio Negro com o rio Solimões . Nos 3.165 quilômetros que percorre em território brasileiro, o rio Amazonas sofre um desnível suave e
“Há uma grande preocupação com as queimadas recentes na Amazônia em relação ao destino desse carbono gerado. Parte vai para a atmosfera, na forma de dióxido de carbono, mas grande parte fica retida na terra ou na água na forma de carbono negro”, disse Richey.
Maior fonte de matéria orgânica
De acordo com os pesquisadores, o rio Amazonas é responsável por um quinto da descarga global de água doce no Atlântico e é a maior fonte única de matéria orgânica terrestre no oceano, com uma exportação média anual de 22 a 27 teragrama (27 milhões de toneladas) de carbono negro. Por isso, é um sistema crucial para entender o transporte e o ciclismo desse tipo de carbono, o mais estável da natureza.
Um componente abundante e lento no ciclo do carbono, o carbono negro atua como um sumidouro de carbono da biosfera, ao remover o composto de processos mais rápidos entre a atmosfera e a biosfera e sequestrá-lo em reservatórios sedimentares.
O conhecimento sobre a origem, a dinâmica e o destino desse material é fundamental para o desenvolvimento de modelos para prever as interações entre as mudanças climáticas e o ciclo global do carbono, apontou Richey.
“Nosso entendimento do papel do carbono negro no ciclo de carbono em escala regional e global ainda é baixo devido, em grande parte, a limitações sobre o processamento, a qualidade e o destino do carbono negro dissolvido durante sua exportação dos rios para o oceano”, afirmou o pesquisador.
“Precisamos saber, por exemplo, quanto tempo leva para o carbono negro produzido pelas queimadas recentes na floresta chegar ao rio Amazonas”, disse.
O artigo Marked isotopic variability within and between the Amazon River and marine dissolved black carbon pools (DOI: 10.1038/s41467-019-11543-9), de Alysha I. Coppola, Michael Seidel, Nicholas D. Ward, Daniel Viviroli, Gabriela S. Nascimento, Negar Haghipour, Brandi N. Revels, Samuel Abiven, Matthew W. Jones, Jeffrey E. Richey, Timothy I. Eglinton, Thorsten Dittmar e Michael W. I. Schmidt, pode ser lido na revista Nature Communications em www.nature.com/articles/s41467-019-11543-9.