Tratamento será realizado por dois novos centros em São Paulo e Ribeirão Preto, com capacidade de atender até 300 pessoas por ano #g1Tratamento será realizado por dois novos centros em São Paulo e Ribeirão Preto, com capacidade de atender até 300 pessoas por ano g1
Tratamento será realizado por dois novos centros em São Paulo e Ribeirão Preto, com capacidade de atender até 300 pessoas por ano. Técnica utiliza células de defesa dos próprios pacientes contra doenças oncológicas.
O Governo de São Paulo lançou nesta terça-feira (14) um programa que prevê a produção, em larga escala, de uma terapia genética contra o câncer conhecida como CAR-T Cell, que combate a doença utilizando as próprias células de defesa do paciente.
Segundo o estado, a iniciativa deve se tornar o maior programa de combate ao câncer da América Latina.O tratamento, que já se mostrou promissor no combate a doenças como a leucemia e ajudou na remissão de um linfoma em um paciente em estado terminal, é resultado de estudos do Centro de Terapia Celular (CTC-Fapesp-USP) de Ribeirão Preto e é realizado em parceria com equipes do Instituto Butantan e da Faculdade de Medicina da USP.
Hemocentro estuda tratamento para curar a leucemia sem transplante de medula, em Ribeirão Preto (SP). — Foto: Alexandre Sá/EPTV O Governo de São Paulo lançou nesta terça-feira (14) um programa que prevê a produção, em larga escala, de uma terapia genética contra o câncer conhecida como CAR-T Cell, que combate a doença utilizando as próprias células de defesa do paciente. Segundo o estado, a iniciativa deve se tornar o maior programa de combate ao câncer da América Latina. O tratamento, que já se mostrou promissor no combate a doenças como a leucemia e ajudou na remissão de um linfoma em um paciente em estado terminal, é resultado de estudos do Centro de Terapia Celular (CTC-Fapesp-USP) de Ribeirão Preto e é realizado em parceria com equipes do Instituto Butantan e da Faculdade de Medicina da USP. Ele será realizado no Núcleo de Terapia Celular e Molecula (Nucel), em São Paulo, e no por dois novos núcleos de terapia celular localizados em São Paulo e Ribeirão Preto com capacidade de atender inicialmente até 300 pacientes por ano.
CAR T-Cell — Foto: Roberta Jaworski/Arte G1
Além de produzir e desenvolver, essas unidades estarão aptas a armazenar e aplicar a terapia celular nos pacientes, de modo a baratear os custos de tratamento, hoje da ordem de US$ 500 mil [cerca de R$ 2,5 milhões] por paciente, de acordo com o governo paulista. LEIA TAMBÉM Laboratórios de controle de qualidade, salas de criopreservação, de produção de vírus, e de produção de células CAR-T farão parte da estrutura.
Hemocentro estuda tratamento para curar a leucemia sem transplante de medula, em Ribeirão Preto (SP) — Foto: Alexandre Sá/EPTV
Car-T Cell: o que é
A terapia tem como base os linfócitos T, células de defesa do corpo que são isoladas e reprogramadas para identificar e combater o câncer e acontece em etapas: Em 2017, a técnica foi aprovada pela FDA, agência reguladora dos Estados Unidos. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou este ano o primeiro registro sanitário da terapia gênica contra o câncer hematológico, originado nas células sanguíneas. Mas, de uma maneira geral, tem sido aplicada de maneira experimental no país e de forma compassiva, ou seja, quando, em um estágio muito avançado da doença, é a última alternativa de tratamento e por decisão médica.