Com a finalidade de reunir especialistas das três universidades públicas de São Paulo - Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) -, para realizar pesquisas e formar especialistas focados na geração de energia a partir de biomassa foi instituído o Núcleo de Apoio à Pesquisa em Bioenergia e Sustentabilidade (NAPBS), no último dia 3 de junho na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP (Esalq-USP), em Piracicaba. - O reitor da USP, João Grandino Rodas, participante da cerimônia de comemoração dos 110 anos da Esalq e anunciou a criação do Núcleo.
Na oportunidade, estiveram presentes no evento o pró-reitor de Pesquisa da USP, Marco Antônio Zago, o vice-reitor administrativo da universidade, Antônio Roque Dechen, o diretor da Esalq, José Vicente Caixeta Filho, o presidente da comissão de pesquisas da Esalq, José Lehmann Coutinho e o diretor administrativo da Fapesp, Joaquim José de Camargo Engler, além de representantes do governo estadual e de institutos de pesquisa como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Agronômico. Ainda sem sede definida, o Núcleo terá como missão estimular e articular pesquisas sobre biomassa e tecnologias de transformação em biocombustíveis, além de promover e integrar o conhecimento gerado.
De acordo com o vice-reitor administrativo da universidade, Antônio Roque Dechen, coordenador-geral do núcleo, a principal meta do Núcleo de Apoio será a implantação de um programa de pós-graduação interuniversidades em bioenergia e sustentabilidade.
Com o aporte de R$ 20 milhões do governo estadual para infraestrutura e o apoio da Fapesp para projetos de pesquisa, estão envolvidos na fase inicial do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Bioenergia e Sustentabilidade pesquisadores da Esalq, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura, do Instituto de Física de São Carlos, do Instituto de Química, do Instituto de Biociências, do Instituto de Ciências Biológicas, da Escola Politécnica, das unidades de Ribeirão Preto e da Escola de Engenharia de Lorena, todas unidades da USP. "O foco será na energia, mas voltada à sustentabilidade", destacou Dechen. Esses grupos de pesquisa atuam em áreas que vão desde a agricultura e genética de plantas a impactos socioeconômicos e ambientais, sendo o núcleo estruturado em seis eixos principais.
Fonte: DCI
Autor: Zulmira Felício