Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC/USP), desenvolveram uma metodologia que consegue distinguir de forma rápida, não-invasiva e confiável um tecido normal de outro com câncer — pelo menos se o paciente for um hamster e o órgão afetado pela doença for a língua.
No estudo foi utilizado a espectroscopia de fluorescência, nome técnico para o uso de um feixe de laser no diagnóstico de doenças, em especial de tumores. O grau de acerto nos roedores, neste órgão foi de 96%, resultado considerado muito bom pelos pesquisadores.
O estudo foi coordenado pelo físico Vanderlei Salvador Bagnato, e utilizou a técnica do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof) do IFSC/USP, que, ao lado do Cepof da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), forma um dos dez Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiados pela FAPESP.
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