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Câncer de pele: Imagem de idosa que passou protetor por décadas somente no rosto viraliza (48 notícias)

Publicado em 05 de setembro de 2022

Nesta semana, viralizou uma imagem de idosa de 92 anos que, durante 40 anos, passou protetor solar somente em seu rosto, mas não no pescoço. A foto foi publicada em outubro de 2021 em artigo científico que alerta sobre o câncer de pele na Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology.

Além de ser perceptível na imagem, o artigo, de autoria de Christian Posch, pesquisador no Departamento de Dermatologia da Universidade Técnica de Munique, Alemanha, destaca que, por meio de exame clínico, foi possível constatar a diferença de tons na pele “com diferença marcante do dano solar”. Contudo, o texto não diz mais sobre as condições atuais da idosa.

Visando prevenir o câncer de pele, o paper indica que “o envelhecimento é indutor discreto e potente de câncer de pele que precisa ser abordado sistematicamente para melhorar a prevenção no futuro”.

Via Twitter, o pesquisador celebrou o sucesso da imagem no último sábado. Nele, disse que está “feliz por ver esta foto circulando! incrível!”, reiterando a importância do artigo.

Com informações de g1

Câncer de pele: pesquisa brasileira descobre como retardar avanço do melanoma

Uma pesquisa publicada pela revista Scientific Reports apontou que um peptídeo – molécula derivada de uma proteína – desenvolvida por cientistas brasileiros foi capaz de combater o câncer de pele em modelo animal. O peptídeo Rb4 se torna um agente promissor para o tratamento de tumores resistentes a drogas

Durante a pesquisa, foi possível notar que o Rb4 desencadeia necrose nas células de melanoma murinas (de camundongos). Pode-se perceber que o composto inibiu a viabilidade de linhagens celulares do câncer humano, deste modo, as células tumorais ficam dilatadas.

“Fazemos ciência básica em busca de novas moléculas. Neste estudo, o Rb4, que deriva de proteína proteolipídica 2 [PLP2], apresentou preferência por causar um tipo específico de morte celular, a necrose, especialmente em melanoma. Mas não está claro como essa necrose ocorre e se desenvolve. O artigo dá alguns indícios da composição morfológica e dos efeitos finais do contato com o peptídeo”, contou um dos autores do estudo, Fabrício Castro Machado, à Agência FAPESP.  

Nos animais, a substância reduziu a metástase pulmonar e retardou o crescimento do melanoma subcutâneo. Com isso é possível notar que o Rb4 atua diretamento no tumor, induzindo a expressão de dois padrões moleculares associados ao dano, chamados DAMPs, que desencadeiam um efeito imunoestimulador durante a morte celular de melanoma. 

Durante os testes, os pesquisadores descobriram que o peptídeo foi capaz de interferir na morfologia, replicação e associação do melanoma. O Rb4 foi capaz de impedir que as células tumorais se replicassem e formassem conglomerados.

O Rb4 também reduziu o número de nódulos metastáticos pulmonares no modelo de melanoma singênico (animais gêmeos). Quando comparados ao grupo controle, os animais tratados com Rb4 teve uma sobrevida de mais de 25% em até 10 dias.  

Os animais testados receberam tratamento de cinco injeções do peptídeo (300 microgramas/por animal) em dias alternados, o que atrasou o crescimento do câncer de pele em até 40 dias.

Conteúdo do site - olhardigital.com.br

Fonte: https://olhardigital.com.br/2022/09/05/medicina-e-saude/cancer-de-pele-imagem-de-idosa-que-passou-protetor-por-decadas-somente-no-rosto-viraliza/