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Campanha sobre aquecimento global continua nos Jogos Paralímpicos 2016 (1 notícias)

Publicado em 12 de setembro de 2016

Ação contará com flashmob na Praça da Cidade, no próximo domingo, dia 11.

Lançada durante a Olimpíada Rio2016 – quando conquistou a adesão de mais de 120 atletas e dezenas de organizações – a Campanha “1,5°C: o recorde que não devemos quebrar” entra em sua segunda fase na Paraolimpíada do Rio de Janeiro.  A  primeira adesão foi da delegação do Malawi, que já carregou a bandeira de alerta sobre o limite máximo para que o aumento da temperatura média do planeta não se torne perigoso.

A campanha é organizada a partir de uma ação em rede que envolve o Observatório do Clima, o Fórum das Nações Vulneráveis, o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e o iCS (Instituto Clima e Sociedade).  A equipe do Malawi contou com o apoio da Poiato Recicla. A campanha incluirá ainda um flashmob no próximo dia 11 de setembro, na Praça da Cidade, organizado pela organização de jovens Engajamundo.

A exemplo da primeira fase, as peças da campanha ficarão disponíveis em português e inglês no site do Observatório do Clima para favorecer o engajamento de quem quiser apoiar a iniciativa.  O objetivo é que as pessoas postem fotos com as mensagens das campanhas nas redes sociais. Na primeira fase, além dos esportistas que competiram na Olimpíada, a campanha também contou com a participação do Ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, do diretor-presidente da Fapesp, José Goldemberg, de representantes do mundo internacional dos negócios representados pelo B-Team e das várias organizações não-governamentais que integram a rede responsável por sua coordenação.

Ao unir atletas de várias modalidades e pessoas de várias nacionalidades, a campanha pelo clima faz alusão à união entre todos os países que é necessária para controlar o aquecimento global. Como mostrou relatório Mais Longe do Pódio – Como as Mudanças Climáticas Afetarão o Esporte no Brasil, divulgado pelo Observatório do Clima durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ele já está afetando dramaticamente a atividade esportiva. O risco de atletas literalmente morrerem de calor será multiplicado no Brasil e nos demais países tropicais nas próximas décadas caso não se reduzam dramaticamente as emissões globais.

Diversas cidades costeiras, como boa parte das capitais brasileiras, incluindo o Rio de Janeiro, estão entre as áreas que serão mais atingidas pelas conseqüências das mudanças climática.

Fonte: Envolverde