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Campanha “1,5°C: tem adesão de atletas (1 notícias)

Publicado em 05 de setembro de 2016

A campanha “1,5°C: o recorde que não devemos quebrar” encerrou sua primeira fase com a adesão de mais de cem atletas de 34 países, que mandaram pelas redes sociais sua mensagem sobre o limite máximo para o aquecimento global. A iniciativa contou com a participação de atletas da Dinamarca, Nigéria, Canadá, Sudão, e teve representantes dos cinco continentes.

Grande parte do apoio veio de representantes das nações mais vulneráveis ao clima, como Somália, Ilhas Marshall, Fiji e Papua Nova Guiné, entre outros. Segundo o relatório Mais Longe do Pódio – Como as Mudanças Climáticas Afetarão o Esporte no Brasil, a atividade esportiva será dramaticamente afetada pelas mudanças climáticas. Divulgado pelo Observatório do Clima durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o risco de atletas literalmente morrerem de calor será multiplicado no Brasil e nos demais países tropicais nas próximas décadas caso não se reduzam dramaticamente as emissões globais.

Além dos esportistas que competiram na Olimpíada, a campanha também contou com a participação do Ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, do Diretor-presidente da Fapesp, José Goldemberg, de representantes do mundo internacional dos negócios representados pelo B-Team e das várias organizações não-governamentais que integram o Observatório do Clima, –, que surgiu a partir de uma ação em rede envolvendo o Fórum das Nações Vulneráveis, o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e o iCS (Instituto Clima e Sociedade).  A campanha conquistou também o apoio da organização de jovens Engajamundo, que coordenou um flashmob com quase cem participantes na Praça Mauá às vésperas do encerramento da Olimpíada.

A divulgação da campanha incluiu um filme de 30 segundos com locução em português, inglês, francês, espanhol, turco e chinês que foi compartilhado nas redes sociais pela Convenção do Clima das Nações Unidas e foi exibido na última reunião dos representantes governamentais dos Países Mais Vulneráveis ao Clima. No Brasil, ele foi veiculado pela Rede Globo, por meio de sua área de responsabilidade social no âmbito da plataforma Menos é Mais, de mobilização social sobre sustentabilidade e consumo consciente.