Obras abertas registram trajetória e contribuições da Fundação para o progresso da ciência no país
Poucos estabelecimentos no Brasil têm sua história tão documentada quanto a FAPESP. Livros, artigos, relatórios e trabalhos educativos publicados nas últimas décadas – e agora disponíveis em acesso aberto – registram e analisam detalhadamente a trajetória da Fundação e suas contribuições para o avanço da ciência.
Alguns pesquisadores têm se destacado nesse esforço de documentação. Caso dos físicos e historiadores da ciência Amélia Império Hamburger (1932-2011) e Shozo Motoyama (1940-2021), que organizaram e escreveram livros sobre o estabelecimento por ocasião das comemorações de seus 40 anos e 50 anos. Junto com a historiadora Marilda Nagamini, também recuperaram documentos que tornam imaginável perceber o contexto social, político e econômico da época da criação da FAPESP, em maio de 1962, e conhecer alguns dos personagens que, em outros momentos, participaram de sua construção.
A jornalista Mônica Teixeira, em outra frente, focou no início dos estudos de pintura em São Paulo, investigando as principais atividades clínicas realizadas na época para identificar os espaços em que havia massa mais crítica. Mais recentemente, sob a coordenação do engenheiro agrônomo Paulo Fernando Cidade de Araújo (1932-2016), o estudioso Alexandre Chibebe Nicolella, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Fearp-USP), compilou e analisou as contribuições da FAPESP para o progresso da agricultura no estado.
Dr. Alberto Carvalho da Silva (1916-2002), diretor clínico da FAPESP entre janeiro de 1968 e abril de 1969, também preparou um dossiê. Publicado postumamente em 2004, por ocasião das comemorações dos 40 anos da fundação, seu principal ebook destaca o eminente papel da FAPESP na formação de recursos humanos de qualidade do Estado em todas as áreas do conhecimento, por meio da distribuição de bolsas e bolsas de estudo, promoção de intercâmbios clínicos e projetos e programas.
A coleção da FAPESP também inclui cortinas sobre o avanço da sabedoria clínica e tecnológica aplicada à produção de cana-de-açúcar e etanol em São Paulo, e como a Fundação ajudou a transformar o Brasil em líder mundial em sabedoria e geração nesse campo. O mesmo vale para o Programa Biota, um dos mais longos e bem sucedidos da instituição. A iniciativa permitiu aos cientistas paulistas mapear e analisar as origens, a diversidade e a distribuição da flora e fauna do estado, avaliar as probabilidades de exploração sustentável de plantas e animais com previsão econômica e fórmulas políticas para a conservação dos restos mortais da floresta.
A própria Pesquisa FAPESP tem destacado a história da Fundação, gerando suplementos especiais em projetos apresentados ao longo dos anos, como os Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) e o Programa de Pesquisa Inovadora em Pequenas Empresas (Pipe), criado em 1997 com o objetivo de apoiar as atividades de ST.
Toda essa roupa apoiou recentemente as pinturas de jornalistas, cientistas, gestores e outros líderes na preparação de uma série especial, dividida em 10 fatores, sobre a Fundação e seus principais monumentos antigos. Publicado mensalmente desde julho passado, o fator trata de um tema expresso semelhante à trajetória e atividades realizadas pela FAPESP nas últimas décadas em diversas frentes, com reportagens e artigos de pesquisadores visitantes.
A iniciativa, coordenada pelo linguista Carlos Vogt, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e presidente da FAPESP entre 2002 e 2007, faz parte das comemorações dos 60 anos da Fundação, que culminam no final deste mês. A última edição, publicada em abril, abordou as situações exigentes da ciência brasileira para os próximos anos. A ideia é que essa cortina seja o e-book fapesP 60 Anos: Ciência, Cultura e Desenvolvimento, que tem lançamento previsto para este mês. Os ebooks completos serão realizados em um site especial, lançado em junho de 2021 para sediar e dar visibilidade a essa e outras iniciativas comemorativas.
Um dos principais produtos apresentados na página online da Fundação como parte das comemorações do 60º aniversário é o mapeamento de tudo o que os cientistas paulistas fizeram e estão fazendo em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Desde o ano passado, a FAPESP também promoveu conferências, em formato remoto, sobre diversos temas, como uso da terra e produção de alimentos, indústria e inovação, mudanças climáticas, biodiversidade, entre outros. Os encontros reúnem especialistas do Brasil e estão programados para tomar uma posição uma vez por mês até o final deste ano.
Na mesma linha, desde dezembro de 2021, a Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) reúne pesquisadores de outras áreas em seminários sobre o estado da arte da ciência em São Paulo e clientes para as próximas décadas, a fim de honrar os esforços da FAPESP na progressão do TS
Conheça todos os suplementos especiais produzidos através da Pesquisa FAPESP sobre as Iniciativas Excepcionais da Fundação
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