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Butantan estuda molécula modificada que pode combater o Alzheimer (172 notícias)

Publicado em 09 de novembro de 2023

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O Instituto Butantan, em parceria com a Universidade São Francisco (USF), desenvolveu um peptídeo que pode se tornar um aliado no tratamento do Alzheimer. Modificada em laboratório a partir de uma proteína encontrada na merluza (Merluccius productus), a molécula inibiu a principal enzima que causa a doença, apelidada de BACE-1. 

O resultado foi publicado na Frontiers in Pharmacology, depois de ensaios em animais saudáveis. Segundo os cientistas, o peptídeo desenvolvido demonstrou alta estabilidade e possibilidade de chegar ao alvo - cérebro -, assim como apresentou alta porcentagem de segurança e sem toxicidade para o corpo humano.

Nos modelos animais, o composto chegou ao cérebro duas horas após a administração, passando pelo pulmão, pâncreas, baço e fígado sem causar inflamação ou danos aos órgãos. Depois de seis horas, o composto se concentrou no rim para ser eliminado pela urina.

"Esse estudo, chamado de farmacocinética, mostra como a substância se desloca no organismo. Por que tomamos alguns remédios de 6 em 6 horas, e outros de 12 em 12, por exemplo? Porque foi feita uma análise de como o fármaco se distribui no corpo, para saber quanto tempo leva para ter a ação e quanto tempo ele demora para sair", explica a pesquisadora Bianca Cestari Zychar.

Segundo ela, conhecendo o comportamento do peptídeo em um organismo vivo e a ação nos neurônios, agora é possível testá-lo como um tratamento em modelos animais com a doença de Alzheimer para avaliar a eficácia. 

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa multifatorial que acomete mais os idosos. No início, ocorre perda de memória no paciente e, eventualmente, atos básicos de manter um diálogo e fazer atividades do dia a dia vão se tornando mais difíceis . Mudanças de humor e comportamento são outros sinais. 

Atualmente, existem dois grupos de medicamentos aprovados para tratar o Alzheimer, que ajudam a aumentar a expectativa de vida e amenizar sintomas. Os medicamentos, no entanto, não curam a doença e provocam uma série de efeitos adversos, como náuseas, diarreia, alergia, perda de apetite, dor de cabeça, confusão, tontura e quedas.

Camila Stucaluc