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O Instituto Butantan teve dois projetos aprovados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) no Programa Centros de Ciência para o Desenvolvimento que busca soluções para desafios emergentes de saúde pública. Os projetos incluem um centro de produção para a vacina da raiva e um grupo de desenvolvimento avançado para a vacina de zika. Ao todo, foram contemplados 21 centros em todo o Estado de São Paulo, que receberão uma verba de R$ 130 milhões.
Butantan Vacinas Zika Raiva
A raiva é uma doença infecciosa grave que atinge o sistema nervoso e é altamente letal para aqueles não vacinados.
Mas a vacinação é essencial para profissionais que trabalham diretamente com animais e para quem sofreu acidente com algum animal potencialmente transmissor da doença. Já a zika é uma arbovirose que tem como principal consequência a microcefalia em bebês de mães infectadas durante a gestação.
Em conclusão o estudo da vacina da raiva está sob responsabilidade do diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, enquanto o desenvolvimento da vacina contra zika é coordenado pelo diretor do Laboratório Multipropósito do Butantan, Renato Astray.
“É muito importante contar com o suporte da FAPESP nesses dois projetos, que ajudarão muito o Butantan no desenvolvimento de vacinas contra duas doenças importantes para a saúde pública brasileira”, afirma Esper.
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Ademais o imunizante contra a zika, em desenvolvimento desde a epidemia que acometeu o Brasil em 2015, deverá passar por ensaios pré-clínicos em breve. O estudo foi pausado durante a pandemia, quando todos os esforços se voltaram à Covid-19, e retomado em 2023.
“Nós construímos o Laboratório Multipropósito para ter um local adequado para finalizar o desenvolvimento da vacina. Com o suporte da FAPESP, poderemos encaminhar o projeto para as próximas etapas”, diz Renato.
Portanto já a vacina contra a raiva é um projeto que utiliza uma plataforma celular de alto rendimento.
Em suma o Programa Centros de Ciência para o Desenvolvimento da FAPESP busca projetos de pesquisa de impacto social, tecnológico e econômico, com duração de até 5 anos, a serem executados por pesquisadores de institutos de pesquisa ou universidades. Contudo desde o início do programa, em 2019, a FAPESP já apoiou 25 centros de pesquisa.