Um grupo brasileiro resolveu correr o risco do setor biotecnológico e entrar na luta contra o câncer. Apresentada ontem em São Paulo, em um evento realizado no Instituto Butantan que contou com a presença do ministro da ciência e tecnologia, Sergio Rezende, a Recepta Biopharma quer colocar no mercado em menos de uma década produtos antitumorais.
Para isso, o ex-diretor científico da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), José Fernando Perez, largou seu posto no setor público e nos últimos dois anos tentou alinhavar um projeto inovador no Brasil.
Nos próximos cinco anos estão previstos investimentos de R$ 30 milhões no projeto. O Ludwig, no caso do projeto brasileiro, licenciou para a empresa Recepta um tipo de anticorpo monoclonal (espécie de proteína sintética que pode ser usada com fins terapêuticos contra o câncer) direcionado para o câncer de ovário, mas com potencial para funcionar em outros tumores epiteliais.