Fonte: R7
Passado pouco mais de um ano que o coronavírus começou a infectar brasileiros, diversos estudos de vacinas para prevenir o desenvolvimento da covid-19 estão em andamento em centros de pesquisas do país.
Embora já haja uma série de imunizantes disponibilizados no mercado, a escassez desses produtos ainda é uma ameaça para o controle da pandemia no mundo.
Além do mais, especialistas avaliam que a covid-19 deve ser uma doença que veio para ficar, assim como a gripe, o que justifica ainda mais a importância de pesquisas brasileiras para produzir vacinas sem necessitar da importação de matéria-prima.
As mutações do vírus podem exigir adaptações dos imunizantes já existentes, algo facilitado quando se tem domínio da tecnologia no próprio país.
Um levantamento feito pelo R7 encontrou 15 linhas de pesquisa de imunizantes 100% nacionais: na USP (Universidade de São Paulo), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), junto com a Fiocruz Minas, e no Instituto Butantan.
Na sexta-feira (26), o Instituto Butantan anunciou que pretende, ainda neste ano, produzir 40 milhões de doses da ButanVac, uma vacina contra covid-19 que usa tecnologia de vírus inativado, a mesma da vacina da gripe usada todos os anos no SUS.
O próximo passo é pedir autorização para testes clínicos (em humanos) junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Uma das principais vantagens é que se trata de uma vacina de segunda geração e já estará adaptada para fornecer proteção mais elevada contra a variante do coronavírus surgida em Manaus (P.1).