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CNN (Brasil)

Brasil registra 1.119 mortes por Covid-19 e quase 60 mil novos casos da doença (14 notícias)

Publicado em 29 de janeiro de 2021

Por Daniel Fernandes*, da CNN, em São Paulo

O Ministério da Saúde registrou, nesta sexta-feira (29), mais 1.119 mortes por causa da Covid-19 nas últimas 24 horas no país. Agora, o total de mortos pela doença no Brasil chegou a 222.666.

De acordo com a pasta, nas últimas 24 horas foram registrados no país mais 59.826 casos da doença. Com a atualização, o total de brasileiros infectados pelo novo coronavírus chegou a 9.118.513. Os registros do ministério apontam que 7.960.643 já se recuperaram.

60% dos contaminados apresentaram sintomas, diz inquérito nacional

Aproximadamente 60% das pessoas infectadas pelo novo coronavírus apresentaram algum tipo de sintoma, sendo que os mais recorrentes foram dor de cabeça (58%), alteração de olfato ou paladar (57%), febre (52,1%), tosse (47,7%) e dor no corpo (44,1%).

A porcentagem faz parte do inquérito sorológico conduzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem como objetivo estimar a quantidade de brasileiros contaminados pelo vírus, mapeando por localização geográfica, condição econômica, gênero e idade; e também identificar o percentual de casos sintomáticos e assintomáticos.

Quatro etapas do estudo, que começou em maio de 2020, já foram concluídas, totalizando 100 mil pessoas testadas. Agora, a pesquisa chega à fase final, com participação de mais 149,2 mil indivíduos, e contando com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (Fapesp) e do Grupo Pardini, laboratório de medicina diagnóstica.

Resultados preliminares já mostram que a pandemia se manifesta de forma diferente nas regiões do Brasil.

A média da população da região Norte que teve Covid-19 é de 10%, enquanto no Sul, a média fica em torno de 1%.

As divergências também são encontradas nos grupos com diferenças socioeconômicas: os 20% mais pobres apresentaram o dobro de chance de se contaminar em comparação aos 20% mais ricos. Entre os indígenas, o risco também é maior: cinco vezes mais probabilidade de contrair a doença do que entre os brancos.

(*Com informações de Paula Forster, da CNN)