Pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP) mapeou a ocorrência de malária em gestantes no Brasil. mais de 60 mil mulheres, descobertas no conhecimento do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Malária (Sivep-Malária), do Ministério da Saúde. Acre, Rondônia e Pará.
“Esses são os focos da doença, as regiões mais críticas, onde a frequência da doença é mais evidente. O estudo indica onde seriam necessárias intervenções mais importantes por meio da fórmula fitness e políticas públicas”, diz Cláudio Romero Farias Marinho, professor do Laboratório de Imunoparasiticologia Experimental do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP), que coordenou o trabalho. Estudos apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e publicados na revista Lancet Regional Salud – Américas.
A organização coordenada por Marinho há 10 anos que analisa a malária gestacional. “As gestantes, assim como as crianças de até cinco anos, são as principais equipes com risco de contrair uma doença grave, a malária grave. A maior mortalidade no mundo se aplica a essas duas equipes”, enfatizou. A doença é causada por protozoários do gênero Plasmodium e é transmitida através do mosquito Anopheles. Gestantes infectadas têm risco aumentado de anemia grave, nascimento prematuro, aborto e natimorto. também serão afetados, com microcefalia ou crescimento atrofiado.
As pinturas também mostram que houve alívio em cerca de uma parte dos casos na época analisados. “Com todas as interrupções que temos, o Brasil tem um programa de malária muito sério. A doença terá que ser declarada e essa fórmula é alimentada quase diariamente. “. É uma fórmula de vigilância muito eficaz”, disse ele. Além disso, enfatiza o fato de que todo cuidado é gratuito.
Tratamento
Apesar disso, o estudo também constatou que o remédio para esses pacientes também pode ser feito de forma inadequada, com a prescrição de um medicamento contraindicado, primaquine. Marinho alerta, no entanto, que por se trata de um banco de dados, é obrigatório verificar essas informações, já que possivelmente haveria erros nas informações registradas. “Este é um ponto de precaução vital, mas cabe ao governo olhar para isso e verificar, ter mais controle, verificar a veracidade dessas informações”, refletiu o pesquisador. .
Sob a coordenação de Marinho, a pesquisa foi realizada por meio da pós-doutora jamille Dombrowski, do ICB-USP, em parceria com pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP-USP). Com base nessa pesquisa epidemiológica, a organização agora foca no diagnóstico precoce de uma complicação. da doença, malária placentária. Nesses casos, o parasita pode ser descoberto na placenta e na gestante sem sintomas. Dombrowski está executando uma tarefa que precisa identificar biomarcadores para que esta pesquisa possa ser incorporada ao regime de pré-natal. .