São Paulo - Os pesquisadores brasileiros ganham, na terça-feira, uma arma na perigosa tarefa de estudar vírus e bactérias que podem ser letais. Trata-se do primeiro laboratório com nível de biossegurança 3 (NB3+) do Brasil. Ambientes mais seguros só existem nos Estados Unidos.
Construído no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da Universidade de São Paulo (USP), ele tem área de 50 metros quadrados, praticamente inexpugnável, à prova de "fuga" de microrganismos infecciosos. A nova sala de pesquisa, que custou cerca de R$ 1 milhão. Ela vai diminuir muito os riscos de contaminação tanto dos pesquisadores quanto da população.
A Rede de Diversidade Genética de Vírus (VGDN, na sigla em inglês de Viral Genetic Diversity Network), criada no fim de 2000 com financiamento de cerca R$ 12 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) prevê a construção de mais três unidades (na USP de Ribeirão Preto, na Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto e outro em local ainda a ser definido). O objetivo dessa rede é estudar vírus já identificados no Brasil.
Notícia
Folha de Londrina