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Brasil e Austrália abrem Workshop para Agro Tecnológico e Comercial (1 notícias)

Publicado em 17 de maio de 2017

Professores, pesquisadores, alunos e dirigentes da Faculdade de Agronomia Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ - USP) e de duas universidades da Austrália, New England e Charles Sturt, abriram nesta terça-feira, dia 16, em Piracicaba (SP), o “I Workshop on Agritech Austrália – Brasil”, evento criado para fomentar a cooperação científica, educacional e comercial entre os dois países no segmento do Agronegócio. Também participam do Workshop representantes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Universidade de Campinas (UNICAMP), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), profissionais da área de Educação do Consulado da Austrália e de empresas do Agro Brasil, o diretor da Esalq - USP Luiz Gustavo Nussio, e o Cônsul Geral da Austrália no Brasil, Greg Wallis.

A Austrália tem uma população de 24 milhões de habitantes, possui 41 universidades, sendo a esmagadora maioria de escolas públicas, onde estudam perto de 1,5 milhão de pessoas. É um país que investe quase 10 bilhões de dólares por ano em pesquisa e desenvolvimento, sendo um grande produtor de carne bovina, algodão, hortis e frutas. A Universidade de São Paulo é considerada a melhor da América Latina e sempre figura dentre as 150 maiores instituições de ensino, pesquisa e extensão do planeta. E a ESALQ é a mais tradicional e respeitada faculdade de Agronomia do Brasil. Os dois países mantêm um intercâmbio cultural, comercial e educacional crescente, sendo que hoje existem 24 mil brasileiros na Oceania, em cursos de línguas, projetos científicos, trabalhos de pesquisa e extensão, trabalho, entre outros. O objetivo do Workshop é aumentar a cooperação científica e cultural entre as instituições, fomentando projetos conjuntos nas áreas de Agricultura, Pecuária e Florestas. “Fazer acordos significa benefícios para os dois lados. Parceria mesmo. Temos alta produtividade, tecnologia e eficiência. O Brasil tem conhecimento, variedade e profundidade em áreas específicas, como o açúcar. É um trabalho conjunto que começa agora, vai ser de longo prazo, mas, certamente, com ótimos resultados”, sintetizou Greg Wallis. A realização do Workshop Austrália – Brasil é uma promoção da Australian Trade and Investment Commmission (Austrade) e do Serviço de Atividades Internacionais (SVAINT) da ESALQ.

Depois da cerimônia oficial de abertura, foram realizados quatro painéis, que trataram de Oportunidades de Negócios entre as duas economias, Agricultura de Precisão, Mercados e Inovação, e Sustentabilidade e Biossegurança. Participaram o presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, Raul Machado; o representante do governo australiano e do assessor especial da Diretoria Científica [membro da Coordenação adjunta de Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa] da FAPESP, Hernan Chaimovich; o professor de Departamento de Engenharia de Biossistemas da ESALQ, Leandro Gimenez; o professor associado da Escola de Ciência e Tecnologia, Pesquisador do Grupo de Agricultura de Precisão da Universidade de New England, Andrew Robson; o professor de Ciência da Computação da Charles Sturt University, Chang-Tsun Li; o diretor assistente, pesquisador e desenvolvedor da Embrapa, Alexandre Berndt; o professor associado da Universidade de New England, Cedric Gondro; o diretor geral do Agricultural Business Research Institute (ABRI), Hugh Nivison; o diretor do Graham Centre for Agricultural Innovation da Charles Sturt University, Michael Friend; a pesquisadora do Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada da ESALQ, Silvia Miranda; a professora pesquisadora de Biologia Vegetal e Ciência de Ervas Daninhas da Escola de Ciências Agrícolas e do Vinho da Charles Sturt University, Leslie A. Weston, e o engenheiro agrônomo e gerente de negócios internacionais da Simbiose Brasil, Gustavo Valicente.

“A atuação das universidades ganha novas dimensões a cada dia. E não é de hoje. Nosso trabalho avança dentro da sociedade cada vez mais e agora no campo do intercâmbio tecnológico, que vai desaguar em comércio, trabalho, troca, riqueza, benefícios para as nações. O workshop quer isso, intercâmbio de informações e técnicas que resultem em riqueza para Brasil e Austrália”, afirmou Luiz Gustavo Nussio. Nesta quarta-feira, os participantes serão divididos em três grupos, que vão analisar Produção Animal, Agricultura de Precisão e Biosegurança. Com mais profissionais do segmento: Celso Omoto, da Esalq; Sergio Goldemberg, da Bioventures; Tiago Albertini, da TechAgr; Hugh Nivison, da ABRI, e Lucas Amaral, da UNICAMP.

Fonte: Revista Ave | Revista Beef | Revista Pork