“Cortes de recursos nessa área comprometem o futuro do País”, afirmam Adriana Bin e Sergio S. Filho, professores da Faculdade de Ciências Aplicadas e do Instituto de Geociência da Unicamp, em artigo para o Estadão
O Brasil tem vivido um ambiente de incerteza, em que o enfrentamento de problemas correntes tem muitas vezes comprometido progressos conquistados com dificuldade, provocando danos que ameaçam ainda mais o futuro do País. Em momentos de crise, os países desenvolvidos têm reforçado o apoio à educação e à pesquisa científica em geral. Por aqui temos visto o contrário, com propostas e medidas que põem em xeque todo o sistema, do ensino básico à pós-graduação.
Em São Paulo o orçamento proposto para 2021 permite corte de R$ 450 milhões de recursos da Fapesp, em desrespeito à Constituição do Estado, que destina um mínimo de 1% da receita tributária estadual a essa fundação. Neste artigo demonstramos que cortes dessa magnitude causarão grandes prejuízos à produção de conhecimento no Estado de São Paulo e no País. O sistema brasileiro de fomento da pós-graduação é um dos mais bem estruturados do mundo, o mais forte de toda a América Latina e responsável por manter o Brasil na fronteira da produção de conhecimento de todas as áreas.
Veja o texto na íntegra: O Estado de S. Paulo
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