Em mais uma das incontáveis provas de que a crise climática já chegou e só piora, Petrópolis, na Região Serrana do Rio, sofreu enchente rápida e devastadora, que deixou (até o meio-dia desta quarta-feira) 44 mortos. As encostas na parte central da cidade montanhosa, ocupadas de maneira caótica e insustentável, viraram cenários de destruição e dor. O resgate dos corpos, em meio aos escombros, multiplica cenas dramáticas, como narra Lola Ferreira, no UOL. “Todo mundo perdeu alguém”, constatou um morador, enquanto procurava a filha e a neta no meio da destruição.
RECORDE DE CHUVAS EXTREMAS NO VERÃO
A nova tragédia em Petrópolis ratifica levantamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que aferiu recorde de chuvas extremas no início do verão. Elton Alisson, da Agência Fapesp, detalha, no #Colabora, a pesquisa.
REGIÃO SERRANA EM RISCO HÁ 12 ANOS
Em 2011, 918 pessoas morreram numa enchente apocalíptica na mesma Região Serrana onde está Petrópolis. Oscar Valporto revela, no #Colabora, que a ocupação desordenada de encostas e o desmatamento produziram novas áreas de risco, anunciando a tragédia atual.
DESTINO SUICIDA DOS BRASILEIROS
Cinco anos atrás, 2 milhões de brasileiros moravam, por vontade própria ou falta de opção, em áreas sob risco elevado de tragédia – número que, obviamente, é maior hoje. Agostinho Vieira analisa, no #Colabora, o problema que afeta quase todas as áreas urbanas do país.
NÃO SE ENGANE: É A CRISE DO CLIMA
Enchentes violentas, altas temperaturas e frio extremo em épocas improváveis estão entre os efeitos da crise climática – que está aí, só não vê quem não quer. Oscar Valporto lista, no #Colabora, dez tragédias causadas pelo desequilíbrio no planeta em 2021.
CRESCE POPULAÇÃO EXPOSTA A ENCHENTES
A crise climática (sempre ela) aumentou em 30% a população exposta a enchentes no mundo, contabiliza Tim Radford, da Climate News Network, no #Colabora. A ocupação caótica das cidades potencializa o problema.