Notícia

Brasil Econômico

Boeing abre centro de pesquisa em SP (1 notícias)

Publicado em 10 de abril de 2013

Por Flavia Galembeck

Impulsionado pelo Programa Céu Limpo, que prevê redução de 75% dos gases poluentes emitidos por companhias aéreas que cruzam os céus da União Européia, e que entra em vigor em setembro deste ano, a Boing {Boeing} resolveu abrir no Brasil seu sexto Centro de Pesquisa fora dos Estados Unidos. O anúncio foi feito pela presidente da Boing {Boeing} Brasil, Donna Hrinak, durante a LAAD, evento do setor de segurança que acontece no Rio de Janeiro.

O local escolhido para sediar as pesquisas foi a cidade de São José dos Campos, no interior paulista, e também onde está localizada a sede da Embraer e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

A grande estrela do laboratório deve ser o biocombustível para aviões. A matriz energética desse combustível ainda não foi definida, mas a solução deve ser drop-end, ou seja, uma fonte que não crie necessidade de adaptação dos motores das aeronaves em operação.

Hoje, a maior dificuldade é equacionar uma fórmula de combustível ecologicamente sustentável com a viabilidade financeira – a resposta para essa solução passa pela matriz energética. Outras empresas, na Europa e na Ásia, também estão pesquisando o tema. O combustível responde por cerca de 30% dos custos das companhias aéreas.

Em um primeiro momento, a solução ecologicamente correta pode não significar economia. Mas a larga escala de seu uso, impulsionada por restrições como a da União Europeia, devem, baratear o combustível verde.

Em junho deste ano, o estudo do Mapa Global deve definir a matéria-prima do biocombustível da Boing {Boeing}. O levantamento foi feito em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

No Centro de Pesquisa da Boíng, 12 pesquisadores contratados e mais os especialistas associados, de instituições como Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), entre outros, desenvolverão produtos, novos materiais e produzirão conhecimento, como o estudo sobre o gerenciamento de pessoas em espaços restritos – esse último enfocando os jogos esportivos no Brasil em 2014 e 2016 .