É o que recomendam as quatro Comissões Temáticas do Conselho Nacional de C&T (CCT), reunidas em 12 de fevereiro, em Brasília. Elas decidiram também criar uma quinta comissão, a de Defesa, a ser coordenada pelo alm. Ricardo Torga do Carmo.
O projeto de política industrial brasileira, que está sendo articulada pelo Governo, deverá incluir a biotecnologia entre as prioridades até agora adotadas — semicondutores, software, fármacos e medicamentos, e bens de capital. A idéia foi defendida por José Perez, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa de SP (Fapesp).
As Comissões do CCT, além de aprovarem esta proposta, discutiram a elaboração de uma engenharia financeira para viabilizar as diretrizes centrais da política industrial. Enfatizaram igualmente a necessidade de se fixar uma ordem de recursos indispensáveis ao esforço de concretizar os objetivos da política industrial, bem como as fórmulas capazes de disponibilizar tais recursos.
O presidente da SBPC, Ennio Candotti, sugeriu que seja repensada a definição de infra-estrutura econômica, conceito que permeia os textos sobre política industrial. A idéia é redefinir o conceito, de modo a que, por exemplo, os laboratórios de certificação, as infovias e o mapa nacional da biodiversidade sejam considerados como partes da infra-estrutura do país e recebam a atenção correspondente.
5ª Comissão - A Comissão de Defesa do CCT ficou assim constituída: Antônio Carlos Peixoto, Fernando Sandroni (Fierj), Osiris Silva, Cláudio Viana (empresário), José Ellis Ripper Filho (empresário), Ennio Candotti, Marco Antônio Raupp, Ricardo Torga do Carmo (coordenador), um representante do MCT e um representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
As Comissões do CCT voltam a se reunir em 11/3. Elas trabalham com a meta de preparar o maior número de propostas concretas para levar à reunião plenária do CCT (15/4), com a presença do presidente Lula.
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