A partir de 2020 será possível adquirir bioprodutos por meio de uma tecnologia inovadora e de baixo custo desenhada para atender à bioeconomia. Trata-se do cultivo de microalgas para extração de bioprodutos de alto valor agregado para as indústrias- cuja viabilidade foi testada com o apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP-, que cresceu incubada no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec/USP/ Ipen). Desenvolvida pela BioativosGroup, nessa tecnologia ao longo do processo industrial, as algas consomem parte do CO, e, ao mesmo tempo, produzem grande quantidade de biomassa para a extração de bioprodutos de interesse comercial, como ácidos graxos, carotenoides, proteínas, aminoácidos e carboidratos. A tecnologia desenvolvida pelo grupo está programada para receber mais de 20 tipos de biomassa a partir de 2020, de alga à camomila, passando pelo bagaço da cana. A Bioativos integrará à sua biorrefinaria um sistema de produção de microalgas em fotobiorreatores. As biomassas de algas serão utilizadas como matéria-prima renovável para obtenção de bioprodutos avançados para a indústria, como a asta xantina, que tem um mercado abastecido em mais de 99% pelos produtos derivados do petróleo.
Fonte: Fapesp