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Biofilme pode dobrar prazo de validade do ovo

Publicado em 05 fevereiro 2020

Além de ovos, material pode ser usado para revestir embalagens de alimentos diversos, conferindo maior resistência mecânica e proteção contra microrganismos

Um biofilme que possibilita revestir ovos e prolongar seu prazo de validade foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O material foi produzido à base de quitosana, polímero natural extraído da carapaça de crustáceos como camarão, lagosta e caranguejo. Além de ovos, ele pode ser usado para revestir embalagens de alimentos diversos, conferindo maior resistência mecânica e proteção contra microrganismos. O trabalho contou com a colaboração de cientistas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

“Além de aumentar a resistência e ter propriedades antifúngica e bactericida, o biofilme permite vedar microfissuras e poros na superfície de ovos. Isso resulta em um aumento do tempo de prateleira do produto”, disse à Agência FAPESP Luiz Fernando Gorup, professor visitante da UFGD e coordenador do projeto ao lado de Eduardo José de Arruda, da mesma universidade.