As estratégias e políticas que o Brasil e a Alemanha estão adotando para desenvolver a bioeconomia, bem como os avanços da ciência e tecnologia na área, estarão na pauta das discussões do 6º Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação nos dias 8 e 9 de novembro, em São Paulo.
O evento, no auditório da FAPESP, terá a participação de pesquisadores, tomadores de decisão e representantes de empresas do Brasil e da Alemanha. O tema será “Bioeconomy: Research and Innovation Shaping the New Biobased Economy”.
Realizado pela FAPESP em conjunto com o Centro Alemão de Ciência e Inovação – São Paulo (DWIH-SP) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o evento será precedido por uma reunião interministerial em Campinas (SP) no dia 7 de novembro, no âmbito da parceria Brasil-Alemanha em bioeconomia, acertada pelos dois países em 2015.
“A Alemanha e o Brasil decidiram investir conjuntamente em projetos relacionados à bioeconomia e promovem nesse Diálogo uma oportunidade de levar essa discussão a um alto nível, envolvendo a comunidade científica, empresas e governo de ambos os países”, disse Martina Schulze, diretora do DWIH-SP.
Para o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, a série Diálogo Brasil-Alemanha facilita o progresso da colaboração em pesquisa entre cientistas da Alemanha e do Brasil. “Para a FAPESP, a oportunidade é ótima, pois permite mobilizar os acordos que temos com importantes agências alemãs de financiamento à pesquisa, como DFG, DAAD, StMBW e BMBF, para o apoio a projetos ousados com cientistas em São Paulo e na Alemanha”, destacou.
No painel que discutirá as estratégias e políticas na área, representantes dos ministérios que cuidam da pasta de ciência e tecnologia de cada país irão relatar suas ações. Pela Alemanha, falará Andrea Noske, chefe da Divisão de Bioeconomia do Ministério da Educação e Pesquisa da Alemanha (BMBF), enquanto Bruno Nunes, coordenador geral de Bioeconomia do MCTIC, apresentará as ações brasileiras.
Georg Backhaus (diretor do Instituto Julius Kühn) e Paulo Arruda (coordenador do Laboratório de Estudo da Regulação da Expressão Gênica da Unicamp) serão os palestrantes principais e abrirão a parte científica do Diálogo.
No dia seguinte, dois painéis abordarão os temas “Produção sustentável de alimentos e bioprodutos” e “Aplicação técnica de biomassa e bioenergia”. Ambos terão a participação de cerca de 20 cientistas.
A abertura do evento contará com a presença de José Goldemberg (presidente da FAPESP), Martina Schulze (diretora do DWIH-SP), Georg Witschel (embaixador da Alemanha) e Luís Felipe Fortuna (chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do MCTIC), além de autoridades do Estado de São Paulo.
São parceiros do 6º Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação: Ministério das Relações Externas e Ministério de Educação e Pesquisa da Alemanha, Leibniz Association, Fraunhofer e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Apoiam o evento: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI) e as fundações Konrad Adenauer e Friedrich Naumann.
Inscrições e mais informações sobre o evento: www.fapesp.br/eventos/6dialogue.
Agência FAPESP