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Biocombustíveis nos ares

Publicado em 02 julho 2013

Com a finalidade de substituir gradualmente a utilização de combustíveis fósseis no combustível de aviação, um grupo – composto pelos fabricantes Boeing e Embraer e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – trabalha no desenvolvimento de uma opção “verde”. “O número de aeronaves deverá duplicar por volta de 2031, o que terá um grande impacto no meio ambiente. Por essa razão, a indústria vem se comprometendo a reduzir suas emissões de CO2, tornando os aviões mais eficientes. Mas é necessário pensar também no desenvolvimento de biocombustíveis – e o Brasil oferece vantagens nesse campo”, afirmou a presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak, durante a divulgação dos primeiros resultados do grupo, realizada no mês passado.

Também presente no encontro, o vice-presidente-executivo de engenharia e tecnologia da Embraer, Mauro Kern, avaliou que as diversas fontes de biomassa hoje existentes permitem que se possa ir incorporando o biocombustível de forma gradual ao combustível de aviação. Ainda em estágio inicial, o estudo “Plano de voo para biocombustíveis de aviação no Brasil: plano de ação” traz, entre suas recomendações, o estímulo à pesquisa agronômica, o estabelecimento de políticas para uso mais eficaz da terra, o aprimoramento da infraestrutura logística de transporte de matérias- primas, a implantação de plantas- piloto para as alternativas mais promissoras e a busca da certificação do biocombustível para a aviação.