Não é novidade que o consumo moderado de vinho tinto traz diversos benefícios para a saúde. Graças ao resveratrol, um polifenol presente nas cascas das uvas tintas que compõem a bebida, o vinho tem propriedades antioxidantes que protegem o coração, mantêm a pele jovem, reduzem o diabetes e auxiliam na perda de peso. Porém, um novo estudo descobriu que a bebida também pode melhorar a microbiota intestinal.
Publicada no The American Journal of Clinical Nutrition, a pesquisa contou com cientistas brasileiros e foi apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp). De acordo com os resultados, a microbiota intestinal dos envolvidos no estudo sofreu mudanças significativas após o consumo da bebida, com maior predominância de bactérias dos gêneros Parasutterella, Ruminococcaceae, Bacteroides e Prevotella, essenciais para o funcionamento do organismo.
Além disso, os pesquisadores observaram que houve uma mudança significativa em processos metabólicos que ajudaram a evitar o “estresse oxidativo” de células, que induz a uma série de doenças, incluindo a aterosclerose. Com isso, a conclusão foi de que a modulação da microbiota intestinal causada pelo consumo moderado de vinho tinto pode oferecer também benefícios para a saúde cardiovascular.
Como o estudo foi feito?