Base Ecológica atrai pesquisadores de diferentes universidades e projeto tem parceria com Unicamp
Ensino de Ecologia, educação ambiental e programas direcionados à rede pública estão previstos no calendário da Base Ecológica da Serra do Japi para o próximo ano.
As atividades estão incluídas no projeto de reforma da Base, noticiado em maio pelo Jornal de Jundiaí Regional, e dependem de investimentos em laboratório e tecnologia para o aprimoramento das pesquisas científicas realizadas no local.
De acordo com a Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, o projeto foi feito em parceria com o Instituto de Biologia da Unicamp e requer investimento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) de R$ 200 mil para aquisição de equipamento e tecnologia.
A previsão da secretaria é que os programas comecem em 2008, mas o projeto ainda está em análise na Fapesp e não circula entre os aprovados até o momento, segundo informou a Fundação, sem mais detalhes.
Já a reforma física da base, que inclui a construção de um anfiteatro, laboratório, biblioteca e memorial sobre a Serra do Japi, será viabilizada com recursos do município. "O projeto ainda não está pronto e seguirá prioridades, portanto ainda não temos o valor total que será gasto pela Prefeitura, mas existe a possibilidade de buscarmos parceiros para contribuírem com as obras", informou o secretário Francisco Carbonari, na ocasião do anúncio da reforma, prevista para começar ainda este ano. A idéia, conforme adiantou Carbonari, é a médio prazo deixar a Base exclusiva para pesquisa.
De mosteiro à Base - Antes de se tornar Base Ecológica, o prédio com refeitório e alguns cômodos na reserva biológica da Serra do Japi já foi mosteiro e asilo. Rica em fauna e flora, o local abriga, em visitas monitoradas, alunos e pesquisadores da Unicamp, Unesp e outras universidades e escolas do país.
O último balanço realizado pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente de Jundiaí entre 2002 e 2006, contabilizou 21 visitas da Unicamp, 12 da Unesp, cinco da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas e seis de outras instituições de ensino. O projeto em parceria com a Unicamp engloba ainda o envolvimento da comunidade, produção de material de apoio, oficinas de professores, programas para as guardas municipais e de trilhas interpretativas.