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Avançando juntos: um plano de reconstrução para uma pós-graduação que impulsiona o progresso de um Brasil mais forte e inclusivo. (14 notícias)

Publicado em 01 de agosto de 2024

Plano Nacional lanza no 2º semestre, formaliza políticas públicas de ingresso e permanência em cursos de especialização, universidades, setor produtivo, futuros egressos, internacionalização, educação básica e reajuste de bolsas, garantindo direitos e progressão.

O lançamento do Plano Nacional de Pós-Graduação está previsto para ocorrer no segundo semestre do ano, visando superar as desafios enfrentados pelas instituições de ensino nos últimos anos. Com isso, novos parâmetros serão estabelecidos para o desenvolvimento da pós-graduação no Brasil.

As instituições de ensino superior enfrentam desafios significativos no que concerne ao ensino e ao aprendizado. Diversos fatores contribuem para esses desafios, incluindo a qualidade do ensino e a capacidade de absorver e implementar inovações. Para superar esses desafios, o PNPG buscará estabelecer metas claras e objetivos concretos, fortalecendo assim o sistema de pós-graduação e melhorando o nível superior do ensino como um todo, incluindo as universidades.

O Desafio da Pós-Graduação no Brasil: Impactos da Pandemia e Mudanças no Ensino

A pandemia de Covid-19 e o sucateamento das estruturas das universidades públicas são apenas alguns dos desafios que o setor de ensino superior enfrenta no Brasil. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), está trabalhando para criar um Plano Nacional que norteará o trabalho das instituições de ensino pelos próximos cinco anos. Desde o ano passado, a CAPES vem debatendo o plano com diferentes instituições e entidades da área, buscando encontrar soluções para os problemas enfrentados pela pós-graduação no país.

A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) é uma das entidades que têm levado demandas à CAPES. A principal delas é a recomposição orçamentária, cuja necessidade ficou ainda mais evidente durante a pandemia de Covid-19. ‘O reajuste das bolsas depende muito disso também. A partir dessa recomposição podemos pensar mais do que no reajuste. É possível pensar em um aumento dessas bolsas e investimento de estrutura física e material', relata Amanda Mendes, vice-presidente da ANPG.

A falta de reajuste das bolsas de pós-graduação é um problema antigo que afeta a carreira dos pesquisadores e professores. ‘A partir dessa recomposição podemos pensar em um aumento dessas bolsas e investimento de estrutura física e material. A gente percebeu muito isso durante o período da pandemia, que alguns programas não podiam fechar. Os pesquisadores precisaram seguir indo aos locais com estrutura precária, e a falta de manutenção ficou evidente nesse período', ressalta Amanda Mendes.

A progressão da garantia dos direitos, como a lei de cotas e a assistência estudantil, também é um dos temas abordados pelo Plano Nacional. A questão das mães na pós-graduação é um debate que se estende há anos e um dos avanços foi a instalação de um grupo de trabalho no MEC para debater exclusivamente o recorte. ‘Além de trabalhar essa questão, tem que estar na política nacional, para que consiga ter um levantamento da realidade das mães. Para que não precisem se colocar numa posição de escolher entre maternidade e carreira', pontua Amanda Mendes.

Um relatório preliminar do Plano Nacional foi divulgado pela CAPES e traz diversos dados que ilustram a situação da pós-graduação no Brasil. Na publicação de julho da Revista Pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), um dado foi destaque: em mais de 20 áreas do conhecimento avaliadas pela CAPES, a oferta de vagas é maior do que a procura em ao menos um quarto dos programas de mestrado e de doutorado.

A queda do interesse na continuidade dos estudos por parte dos brasileiros no ano de 2022 é um problema que precisa ser enfrentado. As bolsas federais de pós-graduação foram reajustadas em 40% no ano seguinte, em 2023. Uma das hipóteses da perda de interesse dos estudantes brasileiros em seguirem a pós-graduação é justamente o baixo valor das bolsas de auxílio para a permanência, questão que já vem recebendo atenção do Governo Federal.

‘A maioria tem ido ou para as universidades ou para administração pública por conta dessa dificuldade do mercado de trabalho. Há formação de recursos humanos de alto nível, tanto nos mestrados acadêmicos como nos profissionais. Porém não há intersecção das universidades e das empresas', explica Amanda Mendes.

A questão também está no radar do Plano Nacional. A CNN entrou em contato com a CAPES para compreender de que forma tais pontos devem ser abordados no relatório, especialmente a busca pela manutenção do interesse dos brasileiros na continuidade dos estudos. Até o momento, não houve retorno.

A Importância da Pós-Graduação para o Desenvolvimento do País

A pós-graduação é fundamental para o desenvolvimento do país. Ela fornece os recursos humanos de alto nível necessários para impulsionar a inovação e a competitividade do mercado de trabalho. No entanto, o baixo valor das bolsas de auxílio para a permanência e a falta de intersecção entre as universidades e as empresas são problemas que precisam ser enfrentados.

A busca pela manutenção do interesse dos brasileiros na continuidade dos estudos é um objetivo importante do Plano Nacional. A CAPES está trabalhando para criar um plano que norteará o trabalho das instituições de ensino pelos próximos cinco anos. O relatório preliminar divulgado pela CAPES traz dados que ilustram a situação da pós-graduação no Brasil e é um passo importante na direção certa.

A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) é uma das entidades que têm levado demandas à CAPES. A principal delas é a recomposição orçamentária, cuja necessidade ficou ainda mais evidente durante a pandemia de Covid-19. ‘O reajuste das bolsas depende muito disso também. A partir dessa recomposição podemos pensar mais do que no reajuste. É possível pensar em um aumento dessas bolsas e investimento de estrutura física e material', relata Amanda Mendes, vice-presidente da ANPG.

O Futuro da Pós-Graduação no Brasil: Desafios e Oportunidades

O futuro da pós-graduação no Brasil é um tópico complexo e multifacetado. A pandemia de Covid-19 e o sucateamento das estruturas das universidades públicas são apenas alguns dos desafios que o setor de ensino superior enfrenta. No entanto, também há oportunidades para o crescimento e o desenvolvimento da pós-graduação no país.

A busca pela manutenção do interesse dos brasileiros na continuidade dos estudos é um objetivo importante do Plano Nacional. A CAPES está trabalhando para criar um plano que norteará o trabalho das instituições de ensino pelos próximos cinco anos. O relatório preliminar divulgado pela CAPES traz dados que ilustram a situação da pós-graduação no Brasil e é um passo importante na direção certa.

A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) é uma das entidades que têm levado demandas à CAPES. A principal delas é a recomposição orçamentária, cuja necessidade ficou ainda mais evidente durante a pandemia de Covid-19. ‘O reajuste das bolsas depende muito disso também. A partir dessa recomposição podemos pensar mais do que no reajuste. É possível pensar em um aumento dessas bolsas e investimento de estrutura física e material', relata Amanda Mendes, vice-presidente da ANPG.

A progressão da garantia dos direitos, como a lei de cotas e a assistência estudantil, também é um dos temas abordados pelo Plano Nacional. A questão das mães na pós-graduação é um debate que se estende há anos e um dos avanços foi a instalação de um grupo de trabalho no MEC para debater exclusivamente o recorte. ‘Além de trabalhar essa questão, tem que estar na política nacional, para que consiga ter um levantamento da realidade das mães. Para que não precisem se colocar numa posição de escolher entre maternidade e carreira', pontua Amanda Mendes.

Fonte: © CNN Brasil