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Aumenta o gasto com refeições fora de casa (2 notícias)

Publicado em 19 de agosto de 2019

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Liderado por São Paulo, a região Sudeste teve um aumento de 87% no valor médio gasto pelos trabalhadores em refeições fora de casa, chegando a R$ 35,72 em 2018. Os dados são da Pesquisa +Valor, e apontam que 7 milhões usam o vale refeição todos os dias.

O levantamento da Ticket, a partir dos indicadores da Pesquisa +Valor, divulgou o valor médio gasto em refeições de 2009 (R$ 19,10) até 2018 (R$ 35,72), e foi constatado um aumento de R$ 16,62 em toda a região Sudeste.

“É extremamente importante saber o preço médio da refeição fora de casa, pois com base nesses dados nós recomendamos os valores para as empresas utilizarem como referência para distribuírem para os funcionários”, explica a diretora de produtos da Ticket, Adriana Serra.

A Ticket é uma das empresas que integra o grupo Edenred Brasil, e possui contratos com mais de 140 mil pequenas e grandes empresas no País, distribuindo o ticket restaurante e alimentação.

“A pesquisa foi feita diretamente com o estabelecimento comercial, na qual eles são perguntados a respeito do valores dos pratos principais, das bebidas, e valores de outros produtos”, diz Adriana. Ela acrescenta que a pesquisa é realizada em mais de 4,5 mil estabelecimentos nas cinco regiões do País. Restaurantes, padarias, bares, lanchonetes e quaisquer outros locais em que o trabalhador possa realizar sua refeição à mesa, são considerados.

Adriana explica que a pesquisa divide os estabelecimentos estudados em quatro categorias: à la carte, que trabalha servindo uma maior variedade de prato e bebidas, e que funcionam de segunda à sexta nos horários do almoço e do jantar; o executivo, que trabalham com os pratos do dia; o autosserviço em que é o utilizado o sistema de pesagem por quilograma; e o comercial, no qual as refeições são vendidas já prontas, conhecido como prato feito.

Obesidade

No início do ano o Brasil foi citado em uma pesquisa sobre obesidade que incluiu outros países. Financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a pesquisa anlisou o conteúdo energético das refeições fora de casa e constatou que 72% das refeições de fast-food e 94% das de serviço completo continham 600 quilocalorias ou mais.

O alto conteúdo energético da alimentação consumida fora de casa, diz o levantamento, tanto nas refeições de serviço completo quanto nos fast-foods, é um fenômeno generalizado que provavelmente está aumentando a epidemia global de obesidade, considerado o maior problema de saúde pública do mundo.