Astrônomos norte-americanos descobriram um exoplaneta gigantesco --seis vezes a massa de Júpiter (o maior planeta do Sistema Solar)-- e bastante quente --com temperaturas de até 2.760ºC (o mais quente do Universo). Mas o que mais chama atenção nesse misterioso mundo é que por lá neva óxido de titânio, um dos ingredientes ativos do protetor solar.
O problema é a que a precipitação do filtro solar, como aponta o estudo publicado na revista científica "The Astronomical Journal", só acontece no lado noturno (e que nunca é iluminado por sua estrela hospedeira) do planeta chamado de Kepler-13Ab.
"Os ventos poderosos transportam o gás de óxido de titânio para o lado mais frio do planeta, onde se condensa em flocos cristalinos, forma nuvens e precipita como neve. A forte gravidade da superfície de Kepler-13Ab tira a neve de óxido de titânio da atmosfera superior e a aprisiona na atmosfera inferior", explicou o estudo.
A descoberta dessa neve nada convencional foi por acaso. Os astrônomos identificaram que a atmosfera do planeta gigante é mais fria em altitudes mais altas, algo contrário do esperado. Esta descoberta, portanto, os levou a concluir que uma forma gasosa absorvente de óxido de titânio, comumente encontrada na classe de planetas extrassolares chamados de "júpiter quente", foi removida da atmosfera do dia.
Normalmente, segundo os astrônomos, o óxido de titânio nas atmosferas desses planetas absorve a luz e reflete calor, tornando a atmosfera mais quente a maiores altitudes. É a primeira vez que esse processo de precipitação, chamada de "armadilha fria", foi detectada em um exoplaneta.
Características do Kepler-13Ab
Nasa
A comparação do Kepler-13Ab com cinco planetas do Sistema Solar
O Kepler-13Ab, localizado a 1730 anos-luz da Terra, foi observado a partir do Telescópio Espacial Hubble da NASA. A partir dessa observação, descobriu-se também que o exoplaneta está muito próximo de sua estrela hospedeira e um ano ali (volta na órbita) equivale a 1.8 dia da Terra.
Essa proximidade, como aponta o estudo, também favorece a sincronização de sua órbita. Ou seja, um de seus lados fica cara a cara para a estrela, enquanto o outro vive em uma escuridão contínua.
3.jan.2017- NUVENS LUNARES - Flutuando bem acima dos lagos de hidrocarbonetos, nuvens tênues aparecem nas latitudes de Titã, o maior satélite natural de Saturno. Nuvens como estas desapareceram do norte da Lua por vários anos, e agora retornaram em números menores que o esperado. Cientistas acompanham a atividade das nuvens para mapear como elas se comportam durante a mudança das estações de Saturno (Foto: Nasa /JPL-Caltech /Space Science Institute)
3.jan.2017 - FUTURAS ESTRELAS - Esta rede de poeira e gás mostra um futuro berçário de estrelas no Universo. A região fica em Polaris, cerca de 490 anos-luz de distância da Terra. Centenas de filamentos interestelares aparecem emaranhados na imagem. Esses emaranhados podem se esticar por dezenas de anos-luz pelo espaço e precedem a formação estelar (Foto: ESA)
4.jan.2017 - MOSAICO DE ÓRION - A imagem mostra parte do maior mosaico de alta resolução já feito de Órion. A imagem foi feita com o telescópio de infravermelho VISTA, no Observatório Europeu do Sul, no Chile. O mosaico conta com a nuvem molecular de Órion, a mais próxima "fábrica" de estrelas maciças conhecida, a cerca de 1.350 anos-luz da Terra, além de revelar muitas estrelas jovens e outros objetos que costumam aparecer enterrados profundamente em nuvens empoeiradas (Foto: Observatório Europeu do Sul/ Antares/ AFP)
6.jan.2017 - ACELERADOR DE PARTÍCULAS - Um buraco negro supermassivo e a colisão de galáxias gigantes se combinaram para criar um fenômeno inédito: um acelerador de partículas cósmicas natural. O registro foi realizado por meio de dados do observatório de raios-x Chandra, da Nasa (Agência Espacial Americana), e do GiantMetrewave Radio Telescope (GMRT), que fica em Pune, na Índia. Os fenômenos só apareciam em registros separadamente (Foto: Nasa)
6.jan.2016 - TERRA VISTA DE MARTE - Uma imagem de um telescópio da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) que está na órbita de Marte fotografou a Terra e a Lua. Na realidade, a Lua é muito mais escura que a Terra e dificilmente seria visível, então houve retoque no brilho. Mas as posições e tamanhos dos corpos não foram alterados. A distância entre a Terra e a Lua é cerca de 30 vezes o diâmetro da Terra (Foto: Nasa/ JPL-Caltech / Universidade do Arizona)
9.jan.2016 - AMEBA SENHOR DOS ANÉIS - Pesquisadores do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e do Departamento de Biologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) identificaram uma ameba (esq.) com formato similar ao do chapéu de um mago (dir.), como o Gandalf, da série O Senhor dos Anéis. Trata-se de uma tecameba, nomeada de Arcella gandalfi em homenagem ao personagem criado pelo escritor J. R. R. Tolkien (1892 - 1973). A nova espécie de ameba foi descrita em um artigo publicado na revista "Acta Protozoologica" (Foto: Jordana C. Féres e Alfredo L. Porfírio Sousa/Fapesp)
10.JAN.2016 - UNIÃO DE GALÁXIAS - Esta delicada mancha azul no espaço é muito mais turbulenta do que parece. O IRAS 14348-1447 está localizado a mais de um bilhão de ano-luz de distância da Terra. Este objeto celestial é na verdade a junção de duas galáxias espirais ricas em gás. Esta dupla se aproximou muito no ano passado, a gravidade fez com que eles se atraíssem e se fundissem em uma só. A imagem foi tirada pelo telescópio espacial Hubble (Foto: ESA / Hubble/ Nasa)
13.jan.2017 - SELFIE NO ESPAÇO - O astronauta da Agência Europeia Espacial Thomas Pesquet realiza sua primeira caminhada espacial. Ao lado do astronauta da NASA Shane Kimbrough, ele passou cinco horas e 58 minutos fora da Estação Espacial para completar uma atualização de bateria para o sistema de energia do posto avançado. "O requisito para uma 'selfie' no espaço! Belo reflexo da Terra no capacete. Sentimento inacreditável ser seu próprio veículo espacial...", comentou o astronauta na foto. (Foto: ESA/NASA)
16.jan.2017 - ARCO NO CÉU DE VÊNUS - Uma enorme estrutura foi detectada na atmosfera de Vênus pela nave espacial Akatsuki, de acordo com estudo publicado recentemente na Nature Geoscience. Os cientistas relataram a presença de uma enorme massa em forma de arco brilhante que se estende por 10.000 km através da atmosfera de Vênus, na altura das nuvens mais altas --a preestrutura pôde ser observada por vários dias e não apresentou alterações de movimento, apesar da presença dos ventos atmosféricos. Para os pesquisadores, a região brilhante, mais quente que a atmosfera que a circunda, é o resultado de uma onda de gravidade gerada na atmosfera inferior, que está sobre uma área de montanhas (Foto: JAXA)
METEORITO DE FERRO? - O Curiosity, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), pode ter encontrado seu terceiro meteorito em Marte. Ao explorar o monte Sharp, o rover encontrou o que parece ser um meteorito de ferro-níquel. A máquina está analisando os componentes da rocha, se ele for feito principalmente de ferro, confirmamos que esse é um meteorito formado a partir do núcleo de um asteroide. Estranhamente, os meteoritos encontrados em Marte são feitos de ferro, apesar do fato de que, na Terra, 95% dos meteoritos são pedregosos (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)
AÇÃO DO HOMEM - Cangurus de 450 kg e tartarugas do tamanho de um fusca faziam parte da megafauna da Austrália, que desapareceu há 45 mil anos. Cientistas das universidades de Monash e Boulder apontam que a causa mais provável da extinção é a ação do homem e não as mudanças climáticas, como se pensava anteriormente. A descoberta, publicada na Nature Communications, foi feita a partir da análise de fezes desses animais encontradas no fundo do oceano Índico próximo à costa australiana. (Foto: Peter Trusler/AFP Photo/Nature/Monash University)
GALÁXIA OU COMETA? - A constelação de Canes Venatici ("Cães Caçadores", em tradução livre) abriga uma grande variedade de objetos de céu profundo, incluindo esta suposta galáxia conhecida como NGC 4861. Astrônomos, no entanto, ainda não sabem como classificá-la. Suas propriedades físicas --como massa, tamanho e velocidade da rotação-- indicam que seja uma galáxia espiral, mas sua aparência lembra mais um cometa com uma "cabeça" luminosa e uma "cauda" sem luz. A possibilidade de ser uma galáxia anã também não é descartada. Pequenas galáxias têm um potencial gravitacional menor, o que faz com que elas simplesmente precisem de menos energia para que objetos se movam em seu interior. Isso faz com que os ventos galáxicos possam as preencher mais facilmente. Estes ventos galáxicos podem ser alimentados pelo processo em curso de formação de estrelas, que envolve uma grande quantidade de energia. Novas estrelas estão surgindo na "cabeça" brilhante da NGC 4861, bem como fluxos de ejeção de partículas de alta velocidade, que inundam para fora para se juntar ao vento galático mais amplo. A NGC 4861 seria um candidato perfeito para estudar tais ventos, mas estudos recentes não encontraram ventos galácticos na mesma. (Foto: NASA)
DINOSSAUROS DAVAM À LUZ POR PARTO - O fóssil de 245 milhões de anos de uma réptil grávida está descrito na revista Nature Communications nesta terça-feira (14). A descoberta indica que os arcossauromorfos, que pertencem ao mesmo grupo dos dinossauros e são ancestrais de pássaros e crocodilos, davam à luz pelo parto em vez de pôr ovos. É a primeira vez que se tem conhecimento desse fato. O fóssil foi encontrado na China e estudado na Universidade de Tecnologia de Hefei. O embrião está preservado no abdômen do fóssil. Além disso, concluiu-se que o sexo do embrião era determinado por cromossomos e não pela temperatura, como no caso dos crocodilos, por exemplo (Foto: Dinghua Yang & Jun Liu/Nature)
A ESTRELA QUE PULSA POR SEU PLANETA - Pela primeira vez, os astrônomos encontraram uma estrela que pulsa em resposta ao planeta que está em sua órbita. A estrela HAT-P-2 está a cerca de 400 anos-luz da Terra e é acompanhada pelo planeta HAT-P-2b com oito vezes a massa de Júpiter - um dos exoplanetas mais massivos conhecidos. A órbita do planeta faz com que ele chegue muito perto da estrela antes de se afastar novamente. Segundo os cientistas, quando ele se aproxima distorce a superfície da estrela e ela pulsa em resposta. A vibração que provoca variações de brilho acontece a cada 87 minutos (Foto: Nasa/MIT)
COMETA ATINGE ESTRELA - Cientistas identificaram os restos de um objeto de grande massa que parecem vir de um cometa usando o telescópio Hubble. O corpo celeste foi encontrado desmembrado e espalhado na atmosfera de uma estrela anã branca, ele tinha uma composição química similar do cometa Halley, mas seu tamanho era 100.000 vezes maior. Os restos do cometa foram encontrados na área da estrela WD 1425 + 540, que fica a 170 anos-luz da Terra, na constelação de Bootes. Os resultados mostram que pode existir um cinturão de corpos como cometas que orbitam a anã branca, semelhante ao cinturão de Kuiper no Sistema Solar. Na imagem, concepção artística de um objeto semelhante a um cometa em direção a uma estrela anã branca (Foto: Nasa/ESA/AFP)
SAPO RARO - Pesquisadores do Zimbábue encontraram exemplar da espécie Troglodytes de Arthroleptis que não era visto desde que foi descoberto em 1962. O sapo chegou a entrar na lista de espécies criticamente ameaçadas e possivelmente extintas. O animal foi encontrado em Chimanimani, no leste do país (Foto: Francois Becker/AP)
DOIS BILHÕES DE PIXELS - Uma imagem espetacular feita pelos quatro telescópios que formam o VLT (Very Large Telescope), maior conjunto de telescópios ópticos do mundo, mostra a Nebulosa da Pata do Gato (NGC 6334, canto superior direito) e a Nebulosa da Lagosta (NGC 6357, parte inferior esquerda). Essas são regiões de formação de estrelas, por isso o gás hidrogênio dá um tom avermelhado a imagem. O campo de visão também inclui nuvens escuras de poeira. Com cerca de dois bilhões de pixels esta é uma das maiores imagens já lançadas pelo ESO (Observatório Europeu do Sul) (Foto: ESO)
JÚPITER COLORIDO - O planeta Júpiter não é assim, cheio de cores. As camadas coloridas na imagem foram geradas pela sobreposição de fotografias feitas com diferentes filtros de cor. As fotos foram tiradas pela sonda Juno, que orbita o planeta gigante. As cores destacam nuvens altas e neblina de altitude elevada. A grande mancha vermelha, um enorme anticiclone na superfície de Júpter, fica bem evidente na imagem. (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
NA BORDA DA GALÁXIA - Observando as galáxias que existem no universo é possível ver muitos focos do núcleo galáctico, mas é difícil ter uma noção tridimensional. A melhor forma de ter uma visão geral de como as estrelas estão se formando seria olhar "pelas bordas" e é isso que os cientistas estão observando na galáxia NGC 1055. Ela parece não possuir os braços giratórios característicos de uma espiral. No entanto, exibe estranhas torções em sua estrutura, que foram provavelmente causadas por uma interação com uma grande galáxia vizinha. A imagem foi registrada pelos telescópios que formam o VLT (Very Large Telescope), maior conjunto de telescópios ópticos do mundo. Com essa perspectiva, os astrônomos devem conseguir estudar a forma geral de um disco galáctico e suas propriedades (Foto: ESO)
BURACO COLORIDO - Seis diferentes câmeras a bordo do satélite meteorológico GOES-16, da NOAA (agência de previsão atmosféria dos EUA), mostram um grande buraco coronal no hemisfério sul do Sol. Cada câmera fotografa o Sol em um diferente comprimento de onda, permitindo que os cientistas detectem uma grande gama de fenômenos solares importantes para a previsão do clima espacial. Os buracos coronais são áreas onde a coroa solar é mais escura, mais fria e possui uma densidade mais baixa de plasma. Os fluxos de plasma de alta velocidade abertos ao espaço interplanetário nesses buracos podem afetar satélites artificiais da Terra (Foto: NOAA)
OS PRIMEIROS FÓSSEIS DE COGUMELOS INTACTOS ENCONTRADOS - Quatro fósseis de cogumelos intactos, de pelo menos 99 milhões de anos --os mais antigos descobertos até o momento-- foram encontrados por paleontólogos da China, Nova Zelândia e Estados Unidos em Mianmar. A imagem foi divulgada pela Academia Chinesa de Ciências nesta sexta-feira (17). Os fungos fossilizados, preservados em âmber birmanês, medem entre dois e três milímetros e são de espécies diferentes. A descoberta revelou que fungos Agaricaceae já existiam 25 milhões de anos antes do até agora se sabia (Foto: Xinhua)
COGUMELO BIOLUMINESCENTE - A luz emitida pelo cogumelo é a verde, as outras são concepções artísticas usadas pelos cientistas para mostrar sua descoberta de que o fungo pode usar substratos diferentes para mudar a intensidade e a cor. Na foto, o Neonothopanus gardneri, cogumelo fluorescente nativo do Brasil. A descoberta, divulgada em estudo na revista Science Advances, pode abrir caminho a novas possibilidades para aproveitar a bioluminescência fúngica em tecnologias analíticas e de imagem. (Foto: Cassius V. Stevani/IQ-USP)
TIJOLO MARCIANO - Enquanto avançam os planos sobre a ida de astronautas para Marte, já há cientistas fazendo os primeiros tijolos que poderão ser usados na colonização do Planeta Vermelho. Claro, estão simulando na Terra o que será feito em Marte. Pesquisadores da Universidade da Califórnia demonstraram a fabricação de um tijolo com um simulador de solo marciano. O tijolo é feito apenas com compactação, não precisando ser cozido (Foto: University of California/AFP)
GALÁXIAS VIZINHAS - NGC 4302 (à esq.) e NGC 4298, localizadas a 55 milhões de anos luz da Terra, foram fotografadas pelo telescópio Hubble entre 2 e 22 de janeiro. Na NGC 4298, é possível ver espirais e caminhos azuis onde se formam as estrelas jovens. Na NGC 4302, as partes marrons correspondem a pó estelar e as partes azuis é onde as estrelas se formam. (Foto: NASA, ESA, and M. Mutchler (STScI))
O NASCIMENTO DE UM GRUPO DE ESTRELAS - Uma explosão estelar é captada em imagem feita pelo observatório ALMA (Atacama Large Millimeter Array), o maior complexo astronômico do mundo. Tais explosões normalmente são associadas às supernovas, como são chamados os eventos astronômicos ocorridos nos estágios finais da evolução de algumas estrelas --as "mortes" estelares. Neste caso específico, porém, a explosão ocorreu durante o outro extremo do ciclo de vida dos astros luminosos. A imagem, divulgada pela ESO (Observatório Europeu do Sul), mostra os detritos similares a fogos de artifício surgidos no momento do nascimento de um grupo de estrelas maciças (Foto: ESO)
CRATERAS NO PLANETA VERMELHO - Três crateras despontam em Terra Sirenum, uma das regiões mais antigas de Marte, no planalto sul do "planeta vermelho", em imagem feita pela Agência Espacial Europeia (ESA) com uma câmera de alta resolução. Estima-se que as crateras tenham sido causadas pelo "triplo impacto" de um meteoro que se partiu em três pedaços após entrar na atmosfera do planeta. A outra possibilidade aventada pelos cientistas é de que um asteroide triplo possa ter se chocado contra a superfície do planalto, formando as crateras (Foto: ESA/DLR/FU Berlin)
GALÁXIA NÍTIDA - A Pequena Nuvem de Magalhães é uma galáxia que pode ser vista a olho nu no céu do Hemisfério Norte, mas nuvens de poeira interestelar a obscurecem. Com a capacidade de fotografar em infravermelho, o telescópio VISTA permite observar milhões de estrelas dessa galáxia vizinha com muito mais nitidez do que conseguido até hoje. Essa é a maior imagem infravermelha já obtida da Pequena Nuvem de Magalhães. (Foto: VISTA)
BURACO NEGRO - Astrônomos descobrem buraco negro supermassivo que foi jogado para fora do centro da galáxia distante 3C186. A foto foi tirada pelo telescópio Hubble, da Nasa, Agência Espacial Norte-Americana. É a primeira vez que astrônomos encontraram um buraco negro supermassivo em uma distância tão grande do centro da galáxia em que ele se encontra. O buraco negro provavelmente foi ejetado por ondas gravitacionais (Foto: NASA)
MAIS JOVEM A GANHAR PRÊMIO DA NASA - Aos 7 anos, João Paulo Guerra Barrera já realizou sonhos de muita gente grande: foi convidado a conhecer a sede da Nasa, nos Estados Unidos. A visita não aconteceu por acaso. Após escrever um livro e criar um game sobre o espaço, João Paulo tornou-se a pessoa mais jovem do mundo a receber um prêmio da Nasa (Foto: Marcelo Ferraz/UOL)
ICEBERG GIGANTE - Em algum momento entre segunda-feira (10) e quarta-feira (12), um bloco de gelo de 6 mil km² terminou um longo processo de quebra e se desprendeu do continente antártico. A fenda vinha sendo acompanha atentamente por cientistas, ao menos desde 2010.O novo iceberg, com cerca de 1 trilhão de toneladas e o tamanho do Distrito Federal, é um dos dez maiores já registrados por um satélite (Foto: Reprodução/ BBC)
MANCHA EM JÚPITER - Imagens da Grande Mancha Vermelha de Júpiter feitas pela sonda Juno. De acordo com cálculos dos cientistas, a Grande Mancha é duas vezes maior que a Terra e seus ventos sopram a mais de 640 km por hora. (Foto: Nasa/AFP)
METEORITO NO PARÁ - Famosa pelo garimpo a céu aberto que levou milhares de pessoas a procurarem ouro na década de 1980, a região de Serra Pelada passa a ser conhecida também como o local da queda mais recente de um meteorito (por sinal, de um tipo raríssimo) no Brasil. O bloco rochoso que tinha entre 40 e 50 cm de tamanho e pesava entre 5 e 6 kg caiu perto da Escola Rita Lima de Sousa, na Vila de Serra Pelada, que hoje pertence ao município de Curinópolis, no Pará (Foto: Reprodução/Facebook)
ASSUSTADORA ATÉ DO ESPAÇO - Direto da Estação Espacial Internacional, o astronauta Randy Bresnik flagrou o supertufão Noru que atingia o Noroeste do Oceano Pacífico. "Incrível o tamanho desse fenômeno climático. Você quase pode senti-lo mesmo 402 quilômetros acima dele", descreveu ele. A tempestade ocorreu no dia 1º de agosto, mas só foi divulgada pela NASA nesta quarta-feira (Foto: NASA)
FANTASMA NO CÉU - O fotógrafo Shamil Zhumatov registrou cada passo do lançamento da nave espacial Soyuz, realizado no dia 28 de julho, no cosmodrome de Baikonur (Cazaquistão). As imagens ganharam um toque especial da iluminação natural de um final de tarde (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
'DIAMOND RAIN' - Netuno e Urano têm chuvas de diamantes, demonstraram pesquisadores alemães e norte-americanos. A formação do fenômeno em planetas gelados foi simulado na Califórnia, e mostrou que os diamantes são formados pela fissão de hidrocarbonetos. Há anos os astrofísicos tentavam entender o fenômeno que acontece dentro dos gigantes de gelo. A alta pressão desses planetas foi simulada com um laser de raio X ultra potente (Foto: Greg Stewart / SLAC National Accelerator Laboratory)
AURORA BOREAL - As auroras de Júpiter são mais energéticas do que as da Terra, podendo ultrapassar os 400 quiloelétron-volts, uma carga elétrica muito mais alta do qualquer aurora terrestre já registrada, segundo estudo publicado na Nature. A imagem mostra uma aurora captada pela sonda Juno no sul do maior planeta do Sistema Solar, em fevereiro de 2017. Os pesquisadores da universidade norte-americana de Johns Hopkins analisaram imagens de ultravioleta com cores diferentes para cada faixa de intensidade energética dos elétrons, sendo vermelha, mais forte, e azul, mais fraca (Foto: G. Randy Gladstone)
NO OLHO DO FURACÃO - A bordo da Estação Espacial Internacional, o astronauta italiano Paolo Nespoli tirou uma foto impressionante do olho do furacão José visto do espaço. A foto foi publicada pelo astronauta em sua conta no Twitter. O furacão José avançou pelo Caribe após a passagem do devastador furacão Irma. José fez algumas localidades serem evacuadas, mas perdeu força e não causou destruição. Após o Irma e o José, o furacão Katia avançou pelo Caribe até o Golfo do México, também perdendo força (Foto: Reprodução/Twitter/@astro_paolo)
MERGULHO FINAL - Última foto tirada pela sonda Cassini, antes de se autodestruir em um mergulho na atmosfera de Saturno, concluindo uma missão de mais de 20 anos de exploração. A espaçonave da Nasa revolucionou o conhecimento sobre esse gigantesco planeta gasoso e transformou a maneira de vermos o Sistema Solar (Foto: Nasa)
NOVO ICEBERG À DERIVA - Imagens de satélite mostram um novo iceberg de 185 quilômetros quadrados que se desprendeu da Geleira da Ilha Pine, na Antártida. Ainda que de grandes dimensões, ele é bem menor do que o bloco de gelo de 6.000 km² (área equivalente à do Distrito Federal) que se soltou do continente em julho deste ano (Foto: NASA)
NEVE DE PROTETOR SOLAR - Astrônomos norte-americanos descobriram um exoplaneta gigantesco --seis vezes a massa de Júpiter (o maior planeta do Sistema Solar)-- e bastante quente --com temperaturas de até 2.760ºC (o mais quente do Universo). Mas o que mais chama atenção nesse misterioso mundo é que por lá neva dióxido de titânio, um dos ingredientes ativos no protetor solar. (Foto: Nasa)
PLANETA 'MONSTRO' ORBITANDO ESTRELA ANÃ - Um planeta gigante, que de acordo com a teoria de formação dos planetas não deveria existir, foi descoberto orbitando uma fraca estrela anã muito distante. A existência do gigante gasoso desafia as teorias de longa data de que um planeta tão grande - mais ou menos do tamanho de Júpiter - não pode ser formado em torno de uma estrela tão pequena (Foto: Mark Garlick /University of Warwick/AFP)