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Aspirina Para Que Serve (1 notícias)

Publicado em 09 de agosto de 2023

Para que é indicado a aspirina?

 

Aspirina é indicada para dores de cabeça, de dente, de garganta, menstrual, muscular, nas articulações, nas costas, artrite e o alívio da dor e da febre nos resfriados ou gripes.

Aspirina ® não deve ser utilizada nas seguintes situações: –

Hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico ou a outros medicamentos da mesma classe da Aspirina ® (salicilatos) ou a qualquer outro componente do medicamento. Se não tiver certeza de ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o seu médico; Histórico de crise de asma induzida pela administração de salicilatos ou outras substâncias de ação semelhante, especialmente anti-inflamatórios não-esteroidais; Úlceras do estômago ou do intestino (úlceras gastrintestinais agudas); Tendência para sangramentos (diátese hemorrágica); Alteração grave da função dos rins (insuficiência renal grave); Alteração grave da função do fígado (insuficiência hepática grave); Alteração grave da função do coração ( insuficiência cardíaca grave); Tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg por semana; Último trimestre de gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Como tomar aspirina para evitar infarto?

Mastigar é a melhor forma de tomar o AAS em caso de suspeita de infarto Luiz Fujita Jr Publicado em: 14 de março de 2018 Revisado em: 22 de outubro de 2021 Mastigar AAS no momento do ataque cardíaco pode prevenir danos mais graves ao coração. Alguns sintomas indicam a ocorrência do : dor aguda no peito, dificuldades para respirar, palidez, suor frio, náuseas, vômitos, tontura Em um momento de emergência como esse, tomar imediatamente dois comprimidos de ácido acetilsalicílico pode até salvar a vida ou, pelo menos, limitar bastante o dano ao,

O infarto acontece a partir de uma obstrução das artérias por depósitos de gordura e de plaquetas (componentes do sangue que formam os trombos, conhecidos popularmente como coágulos). Ambos dificultam a passagem de sangue e, quando a obstrução é completa, a parte do músculo cardíaco que era irrigada pelo vaso fica privada de oxigênio, o que leva à morte das células no local.

E como o AAS, tão usado para tratar dor e febre resultantes de gripes e resfriados, pode ajudar num episódio como esse? A resposta é que o ácido acetilsalicílico também funciona como um antiagregante plaquetário, o que quer dizer que ele impede ou dificulta a união de plaquetas que formam o trombo.

Com isso, o acúmulo de plaquetas se “desmancha”, abrindo caminho para o sangue voltar a fluir.

O paciente consegue então um tempo maior para chegar a um hospital e receber o atendimento médico necessário.

Veja também: O tempo, aliás, é um fator crucial no tratamento do infarto.

Quanto mais se demora para obter socorro médico, mais células do músculo cardíaco são prejudicadas e maior o risco de haver sequelas.

Cada minuto é fundamental: estima-se que até 65% das mortes por infarto se dão na primeira hora de manifestação do quadro. Por isso, a ingestão de dois comprimidos de AAS aos primeiros sinais de infarto é tão importante. Para potencializar seu efeito, é recomendável atentar para a forma mais eficiente de ingeri-los.

Deve-se mastigar os comprimidos antes de tomar água, para que a medicação chegue mais depressa à corrente sanguínea e seu efeito seja mais rápido. Um outro alerta também é importante: o AAS deve ser evitado pelos alérgicos ou hipersensíveis ao medicamento. Existem alguns protocolos para a dessensibilização desses pacientes em ambiente hospitalar, mas somente um especialista pode fazer a orientação específica e correta nessas ocorrências.

Em casos de emergência, portanto, os alérgicos devem somente chamar o serviço de pronto-socorro. : Mastigar é a melhor forma de tomar o AAS em caso de suspeita de infarto

Qual o melhor horário para se tomar aspirina?

Como o ritmo circadiano interfere na rotina – Cardiovascular: eventos cardiovasculares, tais como infartos, AVCs e derrames são mais comuns na madrugada e primeiras horas da manhã. A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que remédios contra a hipertensão, por exemplo, sejam ingeridos antes de dormir, para ter seu efeito nas primeiras horas do dia.

Assim como o uso de ácido acetilsalicílico (a aspirina) para a prevenção de eventos cardiovasculares é mais eficiente à noite. Doenças respiratórias: crises de asma e bronquite são mais comuns no período da madrugada, não só por conta da posição corporal (geralmente estamos deitados nestas horas), como também por conta do ritmo circadiano.

Alimentação: os níveis de leptina, glucose e insulina são mais elevados ao acordar e menores durante o sono. Assim, o que ingerimos pela manhã é melhor processado pelo organismo que o que comemos à noite. O que consumimos à noite contribui mais para distúrbios alimentares e para a obesidade.

Coagulação, cicatrização e imunização: o Laboratório de Biologia Molecular MRC, do Reino Unido, mostra que nosso sistema imunológico é mais ativado durante o dia.

Assim, queimaduras e ferimentos cicatrizam mais lentamente quando ocorridos à noite.

Vacina: estudo da Universidade Birminghan, do Reino Unido, apontou que a vacina contra a gripe tem maior eficácia se aplicada pela manhã.

A produção de anticorpos pode ser até quatro vezes maior nesse período. Dor: à tarde, a sensibilidade à dor também é menor e são necessárias doses menores de anestesia para obter os efeitos desejados. Assim, o período é o mais indicado para ir ao dentista, por exemplo.

Exercícios: atletas experimentam picos de temperatura, força e flexibilidade no final da tarde – e este é o melhor período do dia para competirem. Isso serve também para a atividade física regular de não atletas. Concentração: pesquisa da Universidade de Toronto mostrou que jovens adultos são mais distraídos pelas manhãs, mas que é nesse período que podem ter mais soluções relacionadas à criatividade.

De tarde, a concentração é maior. Já adultos mais velhos costumam ser mais concentrados pela manhã e distraídos à tarde. LEIA TAMBÉM

Quais são os efeitos colaterais da aspirina?

O uso de Aspirina ® pode causar as seguintes reações adversas: –

Distúrbios do trato gastrintestinal como má digestão ( dispepsia ), dor gastrintestinal e abdominal, raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, podendo levar, mas muito raramente, a úlcera gastrintestinal com hemorragia e perfuração, com os respectivos sinais e sintomas laboratoriais e clínicos; doença do diafragma intestinal, caracterizada por múltiplos finos septos (diafragmas) e que podem levar a obstrução intestinal, com frequência desconhecida (especialmente no tratamento de longo prazo); Aumento do risco de sangramento devido a seu efeito inibitório sobre a agregação plaquetária, como hemorragia intra e pós-operatória, hematomas, sangramento nasal (epistaxe), sangramento urogenital (pela urina e genitais) e sangramento gengival; Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves, como hemorragia do trato gastrintestinal e hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com pressão alta não controlada e/ ou em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que em casos isolados podem ter potencial risco de morte; Anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de ferro (por exemplo, sangramento oculto), a longo ou curto prazo (crônica ou aguda), apresentando sintomas como fraqueza (astenia), palidez e diminuição da circulação sanguínea (hipoperfusão); Reações alérgicas (hipersensibilidade) como doença respiratória exacerbada por aspirina, reações leves a moderadas que potencialmente afetam a pele, o trato respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema cardiovascular, com sintomas tais como erupções na pele ( rash cutâneo), urticária, inchaço ( edema ), coceira (prurido), rinite, congestão nasal, alterações cardio-respiratórias e, muito raramente, reações graves, como choque anafilático; Mau funcionamento temporário do fígado tem sido relatado muito raramente (disfunção hepática transitória com aumento das transaminases hepáticas); Zumbidos (tinitos) e tonturas, que podem ser indicativos de sobredose; Destruição/rompimento das células sanguíneas (hemólise) e anemia hemolítica em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD); Comprometimento dos rins e alteração da função dos rins (insuficiência renal aguda). O ácido acetilsalicílico pode causar a síndrome de Reye, uma rara, mas grave reação que se apresenta como distúrbio da consciência, comportamento anormal ou vômitos, em crianças com doença viral.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364).

Pode tomar aspirina à noite?

Aspirina para pressão baixa é mais benéfica se tomada à noite, diz estudo O Portal de Notícias da Globo 29/05/08 – 16h44 – Atualizado em 29/05/08 – 16h44 Conclusão é de estudo da Universidade de Vigo, na Espanha.Foram observadas cerca de 240 pessoas na pesquisa.

ERIC NAGOURNEY Do ‘New York Times’ Pessoas que tomam aspirina para manter a pressão baixa obterão mais benefício se tomarem o comprimido na hora de dormir, afirmam pesquisadores. Os hormônios e outras substâncias químicas na qual a aspirina age estão mais ativos à noite, eles afirmam. Apesar de a pressão sangüínea tender a cair à noite, esse é o horário em que o corpo está se preparando para a pressão subir no dia seguinte, durante as horas em que a pessoa estará acordada, disse Ramón C.

Hermida da Universidade de Vigo, na Espanha.

“Se você tomar a aspirina pela manhã, ela não vai ser tão eficaz porque a aspirina basicamente tem um efeito de cerca de quaro horas”, disse Hermida.

Quando os médicos indicam a aspirina a pacientes para ajudar no controle da pressão sangüínea, eles geralmente não dão nenhuma instrução sobre a hora do dia para tomar o medicamento, disse Hermida.

Para o estudo, apresentado em uma conferência da Sociedade Americana de Hipertensão, pesquisadores observaram mais de 240 pessoas com uma condição conhecida como pré-hipertensão durante três meses. Alguns tomaram aspirina pela manhã, outros à noite, outros não tomaram aspirina. A pressão sangüínea deles foi medida regularmente durante o estudo e as atividades físicas também foram monitoradas.

Quando não devo usar aspirina?

Não tome Aspirina® Prevent se: · for alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a salicilatos ou a qualquer dos ingredientes do medicamento (se não tiver certeza se é alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o seu médico); · tiver tendência para sangramentos; · tiver úlceras do estômago ou do intestino; · já tiver tido

Faz mal tomar aspirina?

Tomar aspirina a cada três dias reduz risco de infarto, aponta pesquisa O ácido acetilsalicílico (AAS), conhecido como aspirina, é utilizado para prevenir o infarto, a doença vascular periférica ou o acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, o uso constante e diário da aspirina costuma provocar complicações gastrointestinais nestes pacientes. O estudo foi coordenado por Gilberto De Nucci, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). “De uns 35 anos para cá, verificou-se que a aspirina tem um efeito benéfico seja no tratamento do infarto seja como profilaxia do infarto.

O problema de usar aspirina é que ela tem um efeito colateral importante, causando irritação no estômago. Essa irritação pode não dar sintomas e o paciente pode apresentar uma hemorragia gástrica”, explicou. O que se fazia até então para reduzir esses efeitos colaterais, segundo De Nucci, era reduzir a dose de aspirina.

“Toda a literatura dos últimos 35 anos procurava reduzir a dose de aspirina para minimizar o risco da hemorragia gástrica. Mas demonstramos a segurança desse sistema terapêutico”, disse. “Tem pacientes que não tomam aspirina, e que deveriam tomar, porque apresenta risco de hemorragia muito alto.

Mas agora demonstramos que esse esquema terapêutico é tão benéfico quanto os anteriores com a vantagem demonstrada de não causar nenhuma irritação”, ressaltou.

O estudo, desenvolvido por cerca de um ano, teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da Biolab Farmacêutica e foi publicado no The Journal of Clinical Pharmacology.

A pesquisa O ácido acetilsalicílico evita que as plaquetas se agrupem e obstruam os vasos sanguíneos. Por isso é que popularmente se diz que o AAS “afina” o sangue. Por outro lado, ao mesmo tempo, a aspirina atua na mucosa gástrica, diminuindo a produção de prostaglandinas – substâncias lipídicas que protegem o estômago e o intestino.

Durante o estudo de doutorado de Plinio Minghin Freitas Ferreira, na USP, sob orientação de De Nucci, 24 voluntários sadios foram divididos em dois grupos.

Metade deles recebeu AAS todos os dias durante um mês.

A outra metade recebeu o medicamento a cada três dias e, no intervalo dos dias, apenas placebo (substância sem efeito direto em doenças, simulando um medicamento).

Neste período, os voluntários passaram por diversos exames como endoscopia, biópsia gástrica, teste de agregação plaquetária e medição do nível de prostaglandina, por exemplo. “Quando fizemos esse estudo, verificamos que, quando tomada a aspirina de três em três dias a eficácia para prevenir a formação do trombo era a mesma.

Qual é a melhor aspirina para circulação sanguínea?

Aspirina Prevent é indicada para diminuir o agrupamento das plaquetas, principalmente: na angina de peito instável (dor no peito causada pela má circulação do sangue nas artérias coronárias);

Porque aspirina é bom para o coração?

Trabalho bancado pelo governo dos EUA diz que eventual benefício para pessoas mais velhas é menor do que risco de sangramento Por décadas recomendou-se o uso de uma baixa dose diária de aspirina para prevenir doenças cardíacas. Agora, a recomendação mudou PODER360 12.out.2021 (terça-feira) – 21h33 A Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos recomendou nesta 3ª feira (13.out.2021) que adultos de 40 a 59 anos com maior risco para doenças cardiovasculares decidam com seus médicos se devem tomar o medicamento.

Já pessoas com ou mais de 60 anos não devem usar a aspirina como forma de prevenção porque os danos superam os benefícios. Leia aqui (em inglês) a nova diretriz da força-tarefa. Trata-se de uma proposta que ainda será revalidada depois de consulta pública, que vai até 8 de novembro. Em 2016, a força-tarefa patrocinada pelo governo dos EUA recomendou que adultos de 50 a 59 anos com risco 10% ou mais para desenvolver doenças cardiovasculares deveriam tomar uma baixa dose de aspirina por dia (menos de 100 mg).

Defendeu que os de 60 anos ou mais poderiam tomar a decisão de forma “individual”, A mudança deve atingir milhões de pessoas no país. Doenças cardíacas encabeçam a lista de causas de morte nos Estados Unidos. Matam 659 mil pessoas a cada ano, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças).

Em 5º lugar, aparecem os acidentes vasculares cerebrais, com 150.000 vítimas. “Nossa mensagem é que se você não tem histórico de ataque cardíaco e derrame, não deveria começar a tomar aspirina só porque atingiu uma certa idade”, afirmou Chien-Wen Tseng, integrante da força-tarefa. De acordo com o grupo, uma revisão das evidências científicas mais recentes demonstrou que tomar regularmente aspirina em baixas doses (de 81 mg a 100 mg) para prevenir um ataque cardíaco ou um derrame teria apenas um “pequeno benefício” para pessoas de 40 a 59 anos que tenham risco de desenvolver alguma doença cardiovascular.

A aspirina “afina” o sangue e pode ajudar a prevenir ataques cardíacos ou derrames, pois evita a formação de coágulos nos vasos sanguíneos que ligam ao coração ou ao cérebro. Mas o medicamento também pode causar um “grande sangramento”, o que pode ser “fatal, especialmente em pessoas mais velhas”, diz Tseng.

Quem tem problema de pressão alta pode tomar aspirina?

Em pacientes hipertensos, a adição de baixas doses de aspirina ao tratamento anti-hipertensivo reduziu discretamente a incidência de eventos cardiovasculares sem modificar a incidência de AVE em pacientes com pressão arterial controlada.

Quanto tempo a aspirina leva para fazer efeito?

Administração e duração do efeito – Como tomar acetilsalicílico? O ASA é uma substância ativa normalmente administrada por via oral, ou seja, por via oral. Se isso é feito usando um comprimido, microgranulado ou comprimido efervescente depende da forma de dosagem preferida do paciente.

Por quanto tempo a Aspirina® funciona? Um comprimido de Aspirina® age rapidamente: a dor leve a moderada é aliviada cerca de 17 minutos após tomá-lo.

Esse efeito dura até seis horas.

Adultos e adolescentes com pelo menos 16 anos de idade podem tomar mais 1-2 comprimidos após um intervalo mínimo de quatro horas se a dor reaparecer.

A dose diária máxima de seis comprimidos não deve ser excedida.

Porque aspirina afina o sangue?

Uma dose de AAS a cada três dias é suficiente para prevenção de infarto e AVC A nova dosagem está sendo testada por um pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e da Unicamp – Foto: Marcos Santos/USP Imagens Para pacientes de risco, a ingestão de uma dose de ácido acetilsalicílico (AAS) a cada três dias pode ser tão eficiente na prevenção de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doença vascular periférica quanto consumir o medicamento diariamente.

E com uma vantagem: a probabilidade de complicação gastrointestinal diminui. + Mais Técnica permite produzir tecidos a partir do sangue do próprio paciente, eliminando os riscos de rejeição Resistente ao tratamento, já são ao menos 150 casos da doença, com duas mortes. O causador é um parasita ainda sem nome, totalmente diferente da leishmânia A conclusão é de um estudo brasileiro apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pela Biolab Farmacêutica.

Os resultados foram publicados no e o artigo foi destacado como “escolha do editor”. “Há 50 anos o AAS tem sido adotado na prevenção de eventos cardiovasculares, mas seu uso constante pode causar irritação e sangramento gástrico – muitas vezes sem sintomas prévios.

Por isso, nos últimos anos, vem se tentando reduzir a dose.

Neste estudo, propomos um esquema terapêutico diferente”, disse Gilberto De Nucci, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, coordenador do Projeto Temático ao qual está vinculado o estudo.

Conforme explicou De Nucci, o ácido acetilsalicílico inibe a ação da enzima cicloxigenase (COX). Nas plaquetas, isso diminui a produção de tromboxano, um tipo de lipídeo que favorece a agregação plaquetária. Por essa razão, na linguagem popular, costuma-se dizer que o AAS “afina” o sangue, ou seja, diminui a probabilidade de formação de coágulos que podem obstruir o fluxo sanguíneo.

Por outro lado, na mucosa gástrica, a inibição da enzima COX diminui a produção de prostaglandinas – substâncias lipídicas que protegem o estômago e o intestino.

Originalmente, o AAS americano tinha 325 miligramas (mg) do princípio ativo.

Na tentativa de diminuir os efeitos adversos, a dose foi reduzida para 162 mg e, depois, para 81 mg.

Também há comprimidos de 75 mg. Mas a verdade é que, até hoje, ainda não se sabe ao certo qual é a dose necessária para obter o benefício cardiovascular”, comentou De Nucci. No ensaio clínico realizado durante o doutorado de Plinio Minghin Freitas Ferreira, na USP, sob orientação de De Nucci, foi adotada a dose de 81 mg.

Vinte e quatro voluntários sadios foram divididos em dois grupos.

Metade recebeu AAS todos os dias durante um mês.

Os demais receberam o fármaco a cada três dias e, no intervalo, apenas placebo.

Mais Podcast Ciência USP aborda o que já se sabe sobre as substâncias da Cannabis e o que está em jogo no debate sobre regulamentação Conclusão é de estudo de pesquisadores da USP e da Universidade de Flinders, Austrália, após observar 263 pacientes brasileiros Médicos da USP aplicaram pela primeira vez imunoterapia que usa células T do paciente para tratar linfoma gravíssimo Antes e ao final do tratamento, todos os voluntários passaram por diversos exames, entre eles endoscopia, biópsia gástrica e teste de agregação plaquetária.

Também foi medido no sangue o nível de tromboxano e, no estômago, o de prostaglandina do tipo 2 (PGE2). “No grupo que tomou AAS todos os dias, houve uma redução de 50% na síntese de PGE2, enquanto nos voluntários que tomaram a cada três dias não foi observada diferença em relação aos níveis basais.

Por outro lado, em ambos os grupos, a inibição de tromboxano foi superior a 95% e o resultado no teste de agregação plaquetária foi equivalente”, contou De Nucci.

Na avaliação de Ferreira, os dados permitem concluir que o uso de AAS a cada 72 horas é tão eficaz – e mais seguro – quanto seu uso diário.

Essa descoberta, segundo o pesquisador, abre a possibilidade de adotar o fármaco também na prevenção primária de eventos cardiovasculares. Atualmente, o Food and Drug Administration (FDA) – órgão que regulamenta o consumo de alimentos e de medicamentos nos Estados Unidos – recomenda que o AAS seja usado apenas na prevenção secundária de doenças cardiovasculares, ou seja, em pacientes diagnosticados com doença vascular periférica e os que já tiveram algum episódio de infarto ou AVC e correm risco de um segundo evento.

Qual o efeito da aspirina no cabelo?

Aplicar uma máscara caseira de aspirina alisa o cabelo? – Em declarações ao Viral, Alia Ramazanova, médica de clínica geral e especialista em tricologia, garante que não existem provas da eficácia deste método no alisamento prolongado do cabelo. O efeito provocado por esta máscara será meramente temporário e em nada semelhante aos alisamentos químicos feitos em cabeleireiros.

A especialista aponta que esta máscara pode conferir “algum tipo de hidratação ao cabelo”, tornando-o “aparentemente mais liso” e fazendo com que “não encrespe tanto”.

Contudo, contrapõe, “a partir do momento em que lavamos o cabelo, ele volta à sua forma original “.

Portanto, “teríamos de voltar a aplicar a mesma máscara para depois criar o mesmo efeito”, sustenta Ramazanova.

O efeito desta máscara acaba por ser semelhante, por isso, ao das ” máscaras reparadoras e hidratantes ” comercializadas habitualmente. O objetivo destes produtos “é também fazer uma reparação apenas temporária”, porque “a única forma de reparar um cabelo estragado é com o próprio crescimento”.

Quanto aos ingredientes desta máscara caseira, a médica refere que “todas as misturas caseiras semelhantes a esta incluem a adição de bepanthene, que é um creme hidratante, regenerador e reparador”.

No entanto, o efeito de reparação acontece quando este produto é aplicado na pele e “não tem qualquer tipo de efeito sobre o cabelo”.

O único efeito deste produto é a nível da hidratação, A gordura do creme “vai ajudar a fechar as cutículas do cabelo para lhe dar um aspeto mais saudável”, esclarece. Estas máscaras também costumam incluir “uma máscara de hidratação para o cabelo, o que acaba por ajudar nesse efeito da restauração da camada lipídica superficial”, destaca Alia Ramazanova.

Já a adição de ” não tem qualquer tipo de explicação lógica “, frisa.

A única razão para a sua utilização poderá ser, segundo a especialista, “o do leite”.

No entanto, esse composto “é mais utilizado na medicina estética, em termos de pele, pois não tem qualquer tipo de efeito no cabelo”.

Na visão da especialista, o uso das aspirinas poderá advir de “uma perceção errada da molécula do medicamento”.

Porquê? “O “, ou seja, “a molécula da aspirina, é um analgésico”, cujo objetivo é “diminuir ou eliminar a dor”. Depois, “existe uma molécula com um nome muito semelhante, que é o “, refere a especialista em tricologia. “Apesar de terem nomes muito parecidos, são moléculas completamente diferentes, com finalidades completamente distintas”, salienta.

O que devo tomar para evitar um infarto?

EM DIA – Batida certa: é preciso tomar os remédios do jeito que o médico indica – (Westend61/Getty Images) Publicidade Depois de um infarto, são muitos os pacientes que relatam como o evento os levou a adotar mudanças nos hábitos. O episódio é atalho para o recomeço da vida — mas é também vetor de comportamento contraditório.

Ao menos metade das pessoas que sobrevivem abandona o tratamento. Em alguns casos, ainda no primeiro ano. Diante de uma atitude que foge do controle dos médicos e pode render complicações em cascata, a ciência parece estar próxima de uma solução. Na semana passada, foi apresentado ao mundo o desempenho de uma única cápsula capaz de reduzir em 33% a probabilidade de novos eventos.

A boa notícia foi um dos maiores destaques do congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, realizado em Barcelona, na Espanha, um dos mais relevantes encontros da especialidade. O remédio em questão é chamado de polipílula, uma categoria de medicação que há anos vem sendo objeto de atenção da cardiologia porque reúne, em um mesmo comprimido, princípios ativos reconhecidamente eficientes para reduzir os riscos de problemas cardiovasculares.

O primeiro trabalho em busca dessa espécie de santo graal contra o infarto e o acidente vascular cerebral foi realizado em 2003. Desde então há no mundo uma corrida para chegar ao conjunto perfeito de medicamentos. Só na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos existem 449 estudos registrados, 25 deles em andamento.

O trabalho que acaba de ser apresentado une três medicamentos baratos, de fácil acesso e fundamentais no tratamento pós-ataque cardíaco: a aspirina, que tem ação antiplaquetária, a atorvastatina, que reduz o LDL, o colesterol ruim, e o ramipril, contra a hipertensão.

Os médicos do Hospital Mount Sinai, dos Estados Unidos, e do Centro Nacional de Investigações Cardiovasculares, da Espanha, avaliaram a eficácia da medicação em cerca de 2 400 pacientes. O objetivo era medir seu efeito na mortalidade pós-infarto, na redução de novos infartos ou acidente vascular e na necessidade de realização de cirurgias emergenciais de revascularização, quando os cirurgiões constroem dentro do coração novas pontes por onde o sangue pode fluir.

O remédio saiu-se bem em todas as circunstâncias, mas o que brilhou mesmo aos olhos foi a diminuição de mortes depois de um primeiro infarto em 33%. COMBO - Antígeno: a polipílula ataca as principais ameaças ao coração – (//Divulgação) Os resultados podem ser atribuídos à maior adesão ao tratamento entre os que receberam os três remédios em só um comprimido. O estudo mapeou a fidelidade às recomendações médicas após seis meses e três anos.

Em seis meses, o índice de baixa aderência à terapia medicamentosa era de 5,5% no grupo da polipílula e de 9,5% entre os pacientes que seguiam o regime habitual, no qual os medicamentos são tomados separadamente.

Na verdade, a dificuldade em fazer com que os pacientes sigam a prescrição médica é um calcanhar de aquiles em todo o esforço da medicina para prevenir eventos cardiovasculares.

É normal que indivíduos em risco ou que já passaram por esses problemas tenham de tomar mais de um remédio ao menos duas vezes por dia. A situação pode causar confusão ou esquecimento de um comprimido, dois, ou de toda a medicação. “Só no tratamento da insuficiência cardíaca temos quatro medicamentos obrigatórios.

Fora os demais usados para outras doenças”, diz João Fernando Monteiro Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Isso desanima o paciente.” Em um estudo inédito, também apresentado no congresso, pesquisadores brasileiros traçaram pela primeira vez o perfil do paciente com insuficiência cardíaca no país.

A partir de uma amostra de 3 000 pacientes que precisaram de internação depois do infarto, eles concluíram que metade deixa a medicação de lado já no primeiro ano. Dados assim dão a dimensão da importância de colocar à disposição opções como a polipílula.

O combate às enfermidades cardiovasculares é feito de forma variada e inclui prática de exercícios físicos, alimentação equilibrada e cuidado com a saúde mental. Os remédios são parte do arsenal. Contudo, uma vez indicados, devem ser tomados corretamente. Enquanto as polipílulas não chegam, portanto, nada de esquecer comprimido na cartela.

Publicado em VEJA de 7 de setembro de 2022, edição nº 2805 Continua após a publicidade Para o melhor pai do mundo, o mundo. No Dia dos Pais, assine VEJA e tenha acesso ao conteúdo digital de todos os outros títulos Abril*. Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Como devo usar a aspirina?

AAS adulto – 1 a 2 comprimidos, podendo repetir a dose a cada 4 ou 6 horas até um máximo de 8 comprimidos ao dia. AAS infantil – Crianças até 1 ano de idade, a critério médico; de 1 ano a 2 anos, 1/2 a 1 comprimido; de 3 a 5 anos, 1 a 2 comprimidos, de 6 a 9 anos, 2 a 3 comprimidos; de 10 a 12 anos, 4 a 5 comprimidos.

Para que serve aspirina com limão?

Analgésico (dores leves e moderadas) e antitérmico indicado para o alívio sintomático da dor de cabeça, dor de dente, dor causada por inflamação da garganta, dor menstrual dor muscular, dor articular e dor nas costas; alívio sintomático da dor e da febre causadas por gripes e resfriados.

É bom tomar aspirina todos os dias?

A aspirina por dia é controversa, não recomendada para todos –

A aspirina em baixa dose tomada diariamente é frequentemente recomendada para pessoas com problemas cardíacos, apesar dos riscos conhecidos de sangramento gastrointestinal ou intracraniano.

Estudos científicos mostraram o benefício comprovado da aspirina em ajudar a prevenir um segundo ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em pacientes de alto risco.

No entanto, a controvérsia envolve o uso de aspirina para prevenir um primeiro ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em pacientes de baixo risco.

A Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA, por exemplo, recomenda que alguns pacientes idosos sem problemas cardíacos tomem aspirina em baixa dose diária, enquanto a Sociedade Europeia de Cardiologia não.

Ensaios clínicos anteriores, alguns realizados na década de 1980, mostraram “achados conflitantes”, observou Zheng, e desde então a prática da medicina mudou e a conscientização pública sobre os benefícios do exercício e os males do tabagismo aumentou.

Ao incluir a pesquisa mais recente em sua análise, o novo estudo procurou “fornecer uma estimativa mais relevante dos benefícios e riscos da aspirina”, explicou.

Os dados para a análise vieram de 13 estudos com um total combinado de 164.225 participantes, todos sem doença cardiovascular. Esses estudos compararam o uso de aspirina versus o não uso de aspirina em pessoas sem doença cardiovascular. O uso de aspirina foi associado a uma redução de 0,38% no risco absoluto de ataque cardíaco e derrame e um aumento de 0,47% no risco absoluto de sangramento maior, descobriram os pesquisadores.

O que isso significa em termos reais? “Para cada 265 pacientes tratados com aspirina por 5 anos, um ataque cardíaco, derrame ou morte por doença cardiovascular seria evitado”, disse Zheng.

Por outro lado, para cada 210 pacientes tratados com aspirina no mesmo período, um teria um evento hemorrágico grave”.

A aspirina também não mostrou nenhuma ligação com a morte prematura por qualquer motivo, incluindo um evento cardiovascular, e não aumentou o risco de câncer ou morte por câncer, segundo o estudo.

Quem tem problema de pressão alta pode tomar aspirina?

Em pacientes hipertensos, a adição de baixas doses de aspirina ao tratamento anti-hipertensivo reduziu discretamente a incidência de eventos cardiovasculares sem modificar a incidência de AVE em pacientes com pressão arterial controlada.

Como devo usar a aspirina?

AAS adulto – 1 a 2 comprimidos, podendo repetir a dose a cada 4 ou 6 horas até um máximo de 8 comprimidos ao dia. AAS infantil – Crianças até 1 ano de idade, a critério médico; de 1 ano a 2 anos, 1/2 a 1 comprimido; de 3 a 5 anos, 1 a 2 comprimidos, de 6 a 9 anos, 2 a 3 comprimidos; de 10 a 12 anos, 4 a 5 comprimidos.

Porque aspirina afina o sangue?

Tomar aspirina a cada três dias reduz risco de infarto, aponta pesquisa O ácido acetilsalicílico (AAS), conhecido como aspirina, é utilizado para prevenir o infarto, a doença vascular periférica ou o acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, o uso constante e diário da aspirina costuma provocar complicações gastrointestinais nestes pacientes. O estudo foi coordenado por Gilberto De Nucci, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). “De uns 35 anos para cá, verificou-se que a aspirina tem um efeito benéfico seja no tratamento do infarto seja como profilaxia do infarto.

O problema de usar aspirina é que ela tem um efeito colateral importante, causando irritação no estômago.

Essa irritação pode não dar sintomas e o paciente pode apresentar uma hemorragia gástrica”, explicou.

O que se fazia até então para reduzir esses efeitos colaterais, segundo De Nucci, era reduzir a dose de aspirina.

“Toda a literatura dos últimos 35 anos procurava reduzir a dose de aspirina para minimizar o risco da hemorragia gástrica. Mas demonstramos a segurança desse sistema terapêutico”, disse. “Tem pacientes que não tomam aspirina, e que deveriam tomar, porque apresenta risco de hemorragia muito alto.

Mas agora demonstramos que esse esquema terapêutico é tão benéfico quanto os anteriores com a vantagem demonstrada de não causar nenhuma irritação”, ressaltou. O estudo, desenvolvido por cerca de um ano, teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da Biolab Farmacêutica e foi publicado no The Journal of Clinical Pharmacology.

A pesquisa O ácido acetilsalicílico evita que as plaquetas se agrupem e obstruam os vasos sanguíneos. Por isso é que popularmente se diz que o AAS “afina” o sangue. Por outro lado, ao mesmo tempo, a aspirina atua na mucosa gástrica, diminuindo a produção de prostaglandinas – substâncias lipídicas que protegem o estômago e o intestino.

Durante o estudo de doutorado de Plinio Minghin Freitas Ferreira, na USP, sob orientação de De Nucci, 24 voluntários sadios foram divididos em dois grupos.

Metade deles recebeu AAS todos os dias durante um mês.

A outra metade recebeu o medicamento a cada três dias e, no intervalo dos dias, apenas placebo (substância sem efeito direto em doenças, simulando um medicamento).

Neste período, os voluntários passaram por diversos exames como endoscopia, biópsia gástrica, teste de agregação plaquetária e medição do nível de prostaglandina, por exemplo. “Quando fizemos esse estudo, verificamos que, quando tomada a aspirina de três em três dias a eficácia para prevenir a formação do trombo era a mesma.