Segundo dados de monitoramento do Instituto Orizonti da capital mineira, divulgados pelo jornal estado de minas, diversos pacientes curados da covid 19 foram diagnosticados com dificuldade de respirar, queda na quantidade de oxigênio que o sangue transporta, embolia pulmonar, coágulo no sangue e colapso pulmonar.
Dos pacientes infectados com o coronavírus que por lá passaram em tratamento, cerca de 10% retornaram com sequelas graves.
De acordo com o levantamento, quase 100% deles precisaram usar oxigênio durante a internação.
Profissionais explicam que, muitas vezes, o paciente precisa ser reinternado. Em alguns casos, a doença se manifestou de forma mais branda e não foi necessária internação. Mas após alguns dias, sequelas apareceram. Muitos são orientados a seguir o tratamento em casa.
Realmente a covid é uma doença desafiadora para a comunidade médica.
Gostaria de destacar aqui tambem, o empenho dos cientistas brasileiros em criar novas ferramentas para melhor diagnóstico do coronavírus.
Dois novos testes para detecção do novo coronavírus na saliva foram patenteados por pesquisadores da universidade federal de São Carlos (UFSCAR).
Segundo divulgado pela agência Fapesp, caso sejam produzidos em larga escala por empresas, estas metodologias podem possibilitar a testagem em massa da população brasileira.
E, quais são as tecnologias utilizadas nos testes?
Uma das tecnologias envolve um sensor eletroquímico e dispensa a coleta de secreção por Swab nasal – aquele cotonete longo inserido no nariz.
Ronaldo Censi Faria, pesquisador do centro de ciências exatas e de tecnologia da UFSCAR e coordenador do projeto afirma que esse é um modelo de teste rápido e portátil. Tem grande sensibilidade e se assemelha aos dispositivos que medem a quantidade de glicose (glicosímetro), utilizados por diabéticos. Nele, um sensor eletroquímico capta a proteína Spike e o resultado pode ser acessado, em questão de minutos, por meio de um aplicativo de celular.
O outro modelo de teste desenvolvido pela equipe, detecta na saliva o Rna do vírus com precisão semelhante à do RT-PCR, mas é um método mais rápido e econômico, pois usa menos reagentes.
De acordo com a reportagem, outra vantagem, está em permitir que mais amostras (de diferentes pacientes) sejam verificadas ao mesmo tempo. Para isso, foi adaptada a plataforma “Elisa” (ensaio de imuno absorção enzimática, na sigla em inglês), amplamente utilizada em laboratórios de análises clínicas de todo o Brasil.
Como funciona?
Ambos os testes utilizam partículas magnéticas atraídas por ímã. Essas partículas foram modificadas de tal forma que elas conseguem ‘pescar’ o alvo, seja a Spike, seja o Rna viral. O método que captura a espícula é eletroquímico, uma resposta de corrente é gerada quando a proteína do vírus é detectada. Já no outro, depois da captura do Rna, é utilizado um reagente que vai gerar cor à amostra quando o resultado for positivo.
Esses são alguns exemplos de que a ciência no brasil tem potencial, mas não tem investimento e estratégias para favorecer produção da nossa comunidade científica.
Com a palavra o governo federal.