“Governador tem se mostrado pró-ciência nas palavras, mas anticientífico nos atos”, pontuam Alicia Kowaltowski, Paulo Nussenzveig e Hernan Chaimovich, respectivamente, professora do Instituto de Química, professor do Instituto de Física e professor emérito do Instituto de Química, todos da USP, em artigo para a Folha de S. Paulo
No Brasil, sem sair da primeira onda, instalou-se a segunda onda da pandemia. Os cientistas do estado de São Paulo, durante este flagelo, assistem a um paradoxo. Seu trabalho sobre Covid-19 é valorizado pelas revistas científicas internacionais e pelo governo do estado. Ao mesmo tempo, e repetidamente, o governo tenta remover a força vital da atividade científica: o investimento em pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A primeira onda anticientífica veio em agosto, quando o governador João Doria (PSDB-SP) propôs, em seu projeto de lei 529, reter os fundos de reserva essenciais para a operação de universidades e da Fapesp. Após ampla manifestação de diversos setores da sociedade, essa proposta, que desrespeitava a autonomia legal dessas instituições, foi removida.
Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo
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