Um artigo publicado na revista Science of The Total Environment apresentou cálculos de emissões de carbono em áreas de garimpo ilegal e solo contaminado. Segundo o estudo divulgado pela [agência] revista Pesquisa FAPESP a liberação pode chegar a 3,5 toneladas de carbono na atmosfera por hectare contaminado e desmatado. Por sua vez, cada hectare pode ter depositado 39 kg de mercúrio no solo, elemento que contamina toda a flora e fauna local, a exemplo do que se viu na terra indígena Yanomami. Além disso, calcula-se que épocas de chuva podem liberar ainda mais carbono na atmosfera, o que contribui para aumentar as temperaturas. Isso porque a floresta em pé retém carbono no subsolo e mantém o equilíbrio térmico do meio ambiente. Atualmente, cerca de 20 mil pessoas têm sua vida diretamente afetada pela contaminação da água e solo pelo mercúrio do garimpo ilegal, com amplas repercussões na pesca, criação de animais e reprodução social de comunidades.