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CREA - SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo)

Área Tecnológica na Mídia (137 notícias)

Publicado em 04 de janeiro de 2024

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4 de janeiro de 2024, às 16h15 - Tempo de leitura aproximado: 16 minutos

04/01/2024:  Prevenção de Infarto / Radar e Trânsito / Energia Solar / Gestão Sustentável de Resíduos / Biogás e Fertilizantes

Pesquisadores da Unicamp criaram um exame mais preciso para prevenir o infarto, cuja principal causa é a ‘aterosclerose’, a formação de placas de gordura no interior das artérias que podem interromper o fluxo do sangue para o coração, informa o Jornal Nacional. “Esse depósito de gordura se manifesta como um derrame, ou como infarto, e metade desses indivíduos não consegue chegar ao hospital”, diz Andrei Sposito, professor de cardiologia e coordenador da pesquisa da Unicamp. As placas de gordura se formam por vários fatores como tabagismo, pressão alta, diabetes, má alimentação e obesidade. O estudo publicado por médicos da Unicamp em uma revista científica internacional relaciona o maior risco de infarto ao acúmulo de placas de gordura nas carótidas, as artérias que levam sangue do coração para o cérebro. Pesquisadores da Unicamp desenvolveram uma tecnologia, à base de inteligência artificial, que consegue revelar as placas de gordura na região das carótidas logo no início, o que pode ajudar a prevenir o infarto. Seria um exame mais barato, utilizando o próprio equipamento de ultrassom que os hospitais normalmente já têm. No exame de ultrassom, a inteligência artificial consegue identificar a camada mais interna da artéria, chamada de ‘íntima’, e analisar a espessura das placas de gordura logo no início da formação.

Um novo sistema de visão computacional embarcada consegue estimar a velocidade dos veículos que circulam na mesma estrada, em tempo real, dispensando a cara tecnologia dos radares. A tecnologia não visa a vigilância, mas dar aos veículos autônomos um novo sistema de segurança, relata Inovação Tecnológica. Os veículos são detectados e rastreados por uma rede neural e por um algoritmo de rastreamento, que analisa as trajetórias de cada carro. Um modelo de regressão linear estima a velocidade de cada veículo com base na sua posição e no tamanho do carro, conforme aparece no enquadramento da câmera. Como o algoritmo pode ser alimentado pelas imagens de uma única câmera, e roda nos sistemas de bordo dos automóveis, pode acionar avisos toda vez que outro veículo se aproximar perigosamente ou detectar o risco de colisão a uma distância maior do que é possível com os sensores de proximidade atuais. Além disso, o sistema estima a velocidade de vários veículos simultaneamente com uma única câmera. “Já existiam sistemas embarcados com essa finalidade; a inovação está na capacidade de integrá-lo em uma única câmera, reduzindo custos e dispensando o processo de calibração,” explicou Ezequiel López-Rubio, da Universidade de Málaga.

A geração distribuída de energia solar cresceu 40% em 2023 no Brasil. Foram mais de 625 mil sistemas de micro e minigeração distribuída conectados à rede de distribuição de energia elétrica, com capacidade total de 7,4 GW. Com isso, o país chega a 25,8 GW de potência instalada, segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), reporta a agência epbr. Mais de 837 mil unidades consumidoras passaram a contar com os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados ao longo do ano passado. O resultado de 2023 foi o segundo maior quantitativo anual já registrado pelo painel de monitoramento da reguladora. Ficou atrás apenas do resultado de 2022, quando mais de 796 mil unidades de micro e minigeração foram conectadas à rede, com potência instalada superior a 8,3 GW. Naquele ano houve uma corrida para aproveitar os descontos nas tarifas de distribuição e transmissão, que terminaram em 7 de janeiro. Os estados com mais potência instalada no período foram São Paulo (1,1 GW), Minas Gerais (870 MW), Paraná (630 MW), Rio Grande do Sul (600 MW) e Mato Grosso (530 MW). Os 2,3 milhões de sistemas, instalados em 5.545 municípios, atendem mais de 3,3 milhões de unidades consumidoras com excedentes e créditos que abatem a fatura de energia elétrica mensalmente.

Uma parceria entre a USP e a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de São Carlos está promovendo soluções inovadoras na gestão sustentável de resíduos. O Núcleo de Estudo e Pesquisa em Resíduos Sólidos (Neper), da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, trabalhou com a prefeitura na elaboração do Inventário de Logística Reversa, que visa a aprimorar o cenário dos resíduos passíveis de logística reversa. O objetivo da parceria é cumprir as metas do Plano Municipal de Resíduos Sólidos e conscientizar a população sobre a importância do descarte responsável, relata o Jornal da USP. Ao disponibilizar dados sobre a geração, coleta e destino dos resíduos, a ideia é incentivar práticas sustentáveis e promover a participação ativa da comunidade. O documento apresenta o conceito de logística reversa, destacando as responsabilidades, os procedimentos e as entidades encarregadas da gestão de cada tipo de resíduo. Descreve a metodologia utilizada para coleta, organização e tabulação dos dados. Fundado em 2003, o Neper tem se consolidado como referência nesse campo de pesquisa. Para os pesquisadores, o trabalho com a prefeitura de São Carlos representa um passo rumo à transparência e à participação ativa da sociedade e da universidade na construção de um futuro mais sustentável e responsável em relação aos resíduos.

Em 1º de janeiro entraram em vigor na França as novas regras de compostagem obrigatória: famílias e empresas, agora, são obrigadas a descartar a matéria orgânica, incluindo restos de comida, cascas de vegetais, alimentos vencidos, folhas e galhos de jardim em um pequeno contentor dedicado para recolher o lixo domiciliar ou em ponto de coleta municipal. Também podem fazer a compostagem em casa. Caberá às autoridades locais fornecer um meio fácil para as pessoas fazerem tanto a compostagem quanto a separação. Enquanto as instalações não forem implementadas, não haverá aplicação de multas. Todo o material coletado será transformado em biogás ou composto para substituir fertilizantes químicos, informa Um Só Planeta. Os resíduos orgânicos provenientes de alimentos e hortas representam quase um terço do lixo doméstico. Quando é misturado com outros materiais de descarte, normalmente acaba em aterros ou incineradores, onde produz gases de efeito estufa que retêm calor, como metano e CO². A ONU estima que, globalmente, a perda e o desperdício de alimentos geram por ano cerca de 8% de todas as emissões causadas pelo homem. Outro problema do descarte errado de resíduos orgânicos é que podem contaminar embalagens destinadas à reciclagem, como papel, plástico e vidro.

03/01/2024:  Cowgoritmo / Insetos / Torre Solar / Carro Elétrico / Teletransporte de Imagens

Uma em cada quatro vacas da Nova Zelândia usa a coleira inteligente desenvolvida pela startup Halter – o equivalente a 1,25 milhão de animais. O acessório permite o monitoramento remoto do rebanho, com mais precisão, graças a um modelo de inteligência artificial (IA), batizado ‘cowgorithm’, destaca o NeoFeed. Equipada com GPS e mapas de calor, a coleira inteligente acena com a promessa de uma pecuária mais precisa e sustentável. Acessível pelo celular, o sistema desenvolvido pela Halter fornece, em tempo real, dados sobre a qualidade do pasto, a distribuição dos animais pela propriedade e a saúde de cada cabeça da criação. A ferramenta funciona também como uma ‘cerca virtual’. Surgiram várias tecnologias para acompanhar o deslocamento do rebanho, à distância. Mas, na imensa maioria dos casos, os sistemas são usados como complemento às técnicas tradicionais de pastoreio. Pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, da USP, trabalham em um sistema de monitoramento remoto. Mas a Halter vai além. Por meio de leves vibrações e sinais sonoros, a coleira inteligente guia os animais à região do pasto mais adequada. Como cada coleira é individualizada, a IA ‘aprende’ sobre o comportamento de cada vaca e cada boi. As vacas e os bois aprendem a reconhecer e a seguir as ‘dicas’ da IA e, assim, ficar dentro das cercas virtuais. Se algum bicho permanecer fora dos limites, um pulso de baixa energia é emitido para ele retomar a rota.

Para ficar por um tempo prolongado em Marte, os astronautas terão de cultivar alimentos, mas um grande obstáculo é o solo marciano, formado por uma mistura de rochas granulares e minerais erodidos. Pesquisadores buscaram nos insetos uma maneira de tornar o solo mais receptivo ao cultivo de alimentos. Estudaram a contribuição das moscas soldado negro, reporta o Gizmodo. Primeiramente, os cientistas passaram a alimentar esses insetos. “Eles são comedores vorazes. Se você os alimentar bem, produzirão muito frass”, disse a cientista Hellen Elissen. Frass é o nome dado ao resíduo produzido pelas moscas depois de comer. Ele funciona como um fertilizante para o solo: é rico em nitrogênio, potássio, fósforo, quitina e bactérias. O frass reflete o que as moscas comem. As larvas poderiam ser levadas ao espaço. Lá, comeriam os resíduos de alimentos e produziriam frass para fertilizar o solo. As próprias larvas poderiam ser moídas e utilizadas como fonte de proteína. Testes com o uso de frass em ervilhas plantadas em solo marciano simulado mostraram que tanto o uso em excesso quanto a falta do fertilizante dificultavam o desenvolvimento das plantas. Para o sistema funcionar, a quantidade ideal de frass na terra era de 10%. Outras pesquisas buscaram novas maneiras de fertilizar o solo. Além do frass de insetos, um estudo publicado no Communications Biology mostrou que três tipos de bactérias entrelaçadas ajudam as plantas a crescerem maiores e mais verdes na Lua.

Uma torre solar é uma estrutura projetada para converter a luz solar em eletricidade. Ao contrário das tradicionais placas solares, as torres solares funcionam com um mecanismo único que concentra a luz solar para gerar calor, que é utilizado para impulsionar turbinas que, por sua vez, geram eletricidade de forma sustentável, destaca Eduka.AI. O processo inicia-se com a concentração dos raios solares. Para otimizar a captura de energia solar, uma série de espelhos ou lentes é estrategicamente posicionada ao redor da torre. Esses dispositivos têm a função de focalizar a luz solar em um ponto central específico, onde a torre está localizada. No ponto focal, a intensidade da luz solar é tão poderosa que é capaz de aquecer um fluido térmico, geralmente óleo ou sal fundido, a altas temperaturas. Este fluido aquecido torna-se essencial para transportar e armazenar a energia térmica gerada pelo sol. É direcionado para trocadores de calor, onde transfere seu calor para a água. Essa água, transformada em vapor, é utilizada para alimentar turbinas conectadas a geradores elétricos. O movimento das turbinas é convertido em eletricidade, gerando uma corrente sustentável e renovável. Uma das características distintivas das torres solares é sua capacidade de armazenamento térmico. Esse recurso permite que a energia seja capturada e armazenada mesmo quando o sol não está presente, garantindo um fornecimento constante de eletricidade. Os grandes desertos representam um local ideal à implementação de torres solares.

A JAC Motors está programada para lançar o carro elétrico ‘Yiwei EV’ neste mês, o primeiro veículo fabricado em larga escala a utilizar bateria de íons de sódio. Segundo a CarNewsChina, terá autonomia de 252 km, capacidade de 25 kWh, densidade energética de 120 Wh/kg e suporte para carregamento rápido 3C a 4C, permitindo recarregar de 10% a 80% em 20 minutos, reporta Engenharia é. O lançamento não representa um modelo completamente novo; na verdade, trata-se do Sehol E10X, anteriormente comercializado com bateria de íons de lítio. Em abril, a JAC anunciou a transição da marca Sehol para Yiwei. A marca Sehol foi inicialmente criada como parte da joint-venture entre a Volkswagen e a JAC, em 2018. Em 2020, com a VW adquirindo 75% da controladora da JAC, a marca foi transferida à nova empresa da Volkswagen. As baterias de sódio, embora menos prevalentes do que as de lítio, destacam-se pela vantagem econômica. Um desafio é a baixa densidade energética, exigindo baterias maiores para proporcionar a mesma capacidade, resultando em veículos mais pesados e com menor alcance. Avanços tecnológicos estão reduzindo essa disparidade. Conforme a MIT Technology Review, a densidade energética das atuais baterias de sódio se aproxima das baterias de lítio mais acessíveis de uma década atrás. A principal vantagem do sódio é o custo inferior. Além disso, é mais leve e opera em temperaturas extremas em comparação com o lítio.

Um grupo de pesquisadores conseguiu ficar mais próximo de teletransportar imagens utilizando apenas a luz. Um par de fótons emaranhados carregando informações foi ‘teletransportado’ de um ponto a outro, registra Olhar Digital. O estudo foi conduzido por pesquisadores da África do Sul, Espanha e Alemanha e publicado na Nature Communications. Na pesquisa, foi utilizado um processo que pode permitir teletransportar dados. “Tradicionalmente, duas partes em comunicação enviam fisicamente a informação de uma para a outra, mesmo no domínio quântico. Agora, é possível teletransportar informações para que nunca viajem fisicamente pela conexão — tecnologia Star Trek tornada real”, disse Andrew Forbes, coautor do estudo. A técnica consegue teletransportar estados de luz e formar imagens usando os fótons quanticamente emaranhados. Essas partículas permanecem ligadas e o estado de uma fornece informações sobre a outra, mesmo que separadas por longas distâncias. No estudo, foi possível incluir mais informações nos fótons do que o normal, o que permitiu codificar imagens. A medição das características específicas em uma das partículas afeta as características da outra, transmitindo seu estado quântico e cria uma marca d’água útil para transferir os dados. A técnica não é exatamente um teletransporte padrão, porque as informações não foram de fato transferidas.

02/01/2024:  Agricultura Urbana / Secagem de Grãos / Bioquerosene de Aviação / Microchip

Ocupar o espaço urbano com hortas e pomares aumenta a cobertura vegetal da cidade e o aporte de alimento saudável à população. “Há consciência da necessidade de fortalecer a agricultura local e a segurança alimentar, diante das incertezas geradas pela crise climática global”, diz o engenheiro ambiental Luís Fernando Amato-Lourenço, autor do artigo ‘Building knowledge in urban agriculture: the challenges of local food production in São Paulo and Melbourne’, publicado no periódico ‘Environment, Development and Sustainability, destaca Agência Fapesp. “Nós comparamos a agricultura urbana desenvolvida na cidade de São Paulo e de Melbourne, na Austrália. Em Melbourne, a agricultura urbana é articulada com estratégias de saúde pública, como a promoção de exercícios físicos e outras atividades destinadas ao controle do sobrepeso e ao combate à obesidade. Em São Paulo, existem dois modos: um baseado em trabalho voluntário e princípios agroecológicos, como o desenvolvido no Parque das Corujas, na Vila Madalena; outro voltado à geração de renda, principalmente em áreas periféricas das regiões Sul e Leste”, diz Lourenço. Em Melbourne, a atividade agrícola urbana é regulamentada por políticas públicas, que definem as áreas para a implantação das hortas e fazem a testagem do solo. É um modelo que ainda não existe em São Paulo. “Uma forte característica da agricultura urbana em São Paulo é que as iniciativas aparecem e desaparecem rapidamente. Como se baseiam em trabalho voluntário, são mais fáceis de começar do que continuar. As exceções ocorrem quando há uma pessoa empenhada na liderança. É o caso da nutricionista Neide Rigo, que cuida de uma horta na City Lapa. Uma de suas contribuições é a valorização das ‘Plantas Alimentícias Não Convencionais’ (PANCs), que apresentam grande resiliência diante de intempéries e constituem importantes opções nutricionais”, exemplifica Lourenço.

Uma inovação brasileira promete revolucionar o agronegócio ao adiantar colheitas em até duas semanas. A Effatha Agro, especializada em aplicação de frequências via satélite, desenvolveu um método de secagem de grãos que acelera o processo, permitindo que os grãos atinjam a umidade ideal para comercialização mais rapidamente, reporta o Canal Rural. Durante a colheita, é comum os grãos não alcançarem os níveis adequados de umidade, afetando a qualidade, a segurança e a lucratividade dos produtos. O tratamento de secagem da Effatha Agro utiliza tecnologia de baixas frequências via satélite para reduzir o tempo necessário para atingir os níveis de umidade ideais. Essa inovação é especialmente relevante para o armazenamento de grãos, no qual um controle inadequado da umidade pode resultar em perdas significativas de peso, queda na qualidade e formação de micotoxinas. A tecnologia busca contribuir para um escoamento mais eficiente dos grãos na data desejada, evitando atrasos logísticos. Produtores, como Pedro Marzura, destacam os benefícios da tecnologia. “Com a solução, conseguimos adiantar a colheita em 10 a 15 dias, sem precisar de mão de obra extra”, afirma.

A Petrobras anunciou na sexta-feira a assinatura de contrato para aquisição da tecnologia HEFA, que viabiliza a produção de diesel 100% renovável (HVO) e Bioquerosene de Aviação ― BioQav (SAF) a partir de correntes renováveis, como óleo de soja e sebo bovino. A tecnologia HEFA (sigla em inglês para Ésteres Hidroprocessados e Ácidos Graxos), fornecida pela Honeywell UOP, será adotada na primeira planta de biorrefino, na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, reporta Época Negócios. A unidade HEFA da RPBC terá capacidade de processar 2.700 m³/d de carga com proporção de 70% de óleo de soja e 30% de sebo bovino produzindo BioQav e Diesel Renovável. “A iniciativa é crucial para entregarmos produtos com menos emissões de gases de efeito estufa”, disse o diretor de Processos Industriais e Produtos, William França. A produção de BioQav é estratégica: “Agrega valor ao parque de refino com processos mais eficientes e novos produtos, em direção a um mercado de baixo carbono”. Segundo o gerente executivo de sistemas de Superfície, Refino, Gás e Energia, Cesar Cunha, o licenciamento da tecnologia se soma a outras soluções para transformar o refino num parque industrial que “concilia a produção de derivados de petróleo com menor pegada de carbono”. O Programa BioRefino prevê investimentos de US$ 1,5 bilhão nas refinarias para desenvolvimento de combustíveis mais sustentáveis.

Taiwan passou de um país pobre e produtor de cana-de-açúcar a um país rico graças à visão de um grupo de jovens engenheiros que trouxeram para a ilha o que aprenderam nos Estados Unidos. Saiba mais na reportagem da BBC/g1