O aplicativo Selva já monitora a qualidade do ar e focos de queimadas em Manaus, agora está sendo aprimorado para cobrir todos os municípios do interior.
O Governo do Amazonas planeja utilizar novas tecnologias desenvolvidas pela Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA) para enfrentar eventos climáticos extremos . Entre as principais inovações estão o aprimoramento do aplicativo Selva, que monitora a qualidade do ar e focos de queimadas , e o recém-lançado Sistema de Previsão de Secas e Enchentes, que monitora o nível dos rios com três meses de antecedência.
O reitor da UEA, André Zogahib, destacou que os investimentos estaduais em pesquisas científicas geram benefícios concretos para a sociedade, contribuindo no combate às mudanças climáticas. Ele enfatizou que “o investimento feito na universidade retorna para a sociedade com ciência e produtos de baixo custo, preservando o meio ambiente e a vida das comunidades tradicionais, além de promover o desenvolvimento social e econômico do estado”.
Aplicativo Selva
O aplicativo Selva, que já monitora a qualidade do ar e focos de queimadas em Manaus, está sendo aprimorado para cobrir todos os municípios do interior. O aplicativo Selva, que já monitora a qualidade do ar e focos de queimadas em Manaus, está sendo aprimorado para cobrir todos os municípios do interior. Assim, essa ferramenta poderá ser incorporada aos sistemas de monitoramento da Defesa Civil do Estado e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Sistema de Previsão de Secas e Enchentes
Outro destaque é o Sistema de Previsão de Secas e Enchentes, gerido pelo Laboratório de Modelagem do Sistema Climático Terrestre (Labclim) da EST/UEA. Este sistema, com uma base de dados adaptada à realidade amazônica, inicialmente monitora o rio Madeira e conta com financiamento das Fundações de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam) e de São Paulo (FAPESP), além do apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Monitoramento com Inteligência Artificial
Os projetos de monitoramento da floresta e das águas com inteligência artificial, chamados Curupira e Yara, também foram apresentados. Eles propõem a instalação de sensores e estações que permitirão um monitoramento mais preciso da região a um custo inferior aos modelos atuais. Esses sistemas, em fase avançada de desenvolvimento, serão capazes de “sentir, ouvir e ver” a floresta.