Nova aplicação auxilia no estudo da evolução do conhecimento científico por meio de grafos
Resolver a dificuldade de visualização e representação de áreas da ciência. Esse é objetivo do SciKGraph, uma aplicação que permite estudar a evolução do conhecimento científico por meio de grafos que caracterizam uma área a partir dos conceitos que a formam. O programa, desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Computação da Unicamp, será lançado sob licença de código aberto e tem como público-alvo universidades, bibliotecas e centros de pesquisa.
Para utilizar o SciKGraph, é necessário inserir uma coletânea de artigos científicos em formato de texto, uma chave de segurança e o idioma em que os artigos se encontram, além de, opcionalmente, informações técnicas sobre como o grafo deve ser criado. A partir desses dados, a aplicação irá produzir e exibir um grafo de conhecimento ao usuário, que poderá, então, desempenhar tarefas como selecionar as ligações mais fracas e número de conceitos a serem excluídos, agrupar conceitos que pertencem à mesma subárea de ciência e salvar essas informações.
Em seguida, no campo de análise, o usuário poderá reduzir o número de grupos identificados, calcular a modularidade do grafo e de cada grupo separado, identificar as principais palavras-chave e exibir o grafo de relações dos grupos criados. Por último, na interface de estudo da evolução do conhecimento científico, será possível identificar e exibir a similaridade entre os grafos e os grupos, observando conceitos em comum e específicos de cada grupo, bem como produzir uma representação gráfica do relacionamento entre estes grupos e seus conceitos.
INVENTORES
Mauro Dalle Lucca Tosi
- Graduação em Ciência da Computação (2017)
- Mestre em Ciência da Computação (2020)
- Doutorando em Ciências da Computação
Julio Cesar dos Reis
Instituto de Computação (Unicamp)
FACULDADE/INSTITUTO:
Instituto de Computação (Unicamp)
DETALHES
TÍTULO: Estudo da evolução do conhecimento
STATUS: INFORMAÇÃO NÃO DISPONÍVEL
CÓDIGO: PC207_SCIKGRAPH
Esta tecnologia foi desenvolvida em parceria com a FAPESP