Desobertas recentes sobre as plantas que podem ser consideradas alternativas e complementares à produção de etanol de segunda geração, obtido a partir da biomassa, foram relatadas durante o Simpósio Japão-Brasil sobre Colaboração Científica.
Organizado pela FAPESP e pela Sociedade Japonesa para a Promoção da Ciência (JSPS), o evento foi realizado nos dias 15 e 16 de março na Universidade Rikkyo, com apoio da Embaixada do Brasil em Tóquio.
Marcos Silveira Buckeridge, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, salientou na conferência Perspectivas para a pesquisa sobre o bioetanol no Brasil os principais avanços obtidos em experimentos com genes capazes de aumentar a produção de biomassa de plantas como milho, arroz, sorgo, miscanto e beterraba açucareira.
Com apoio de dados agrícolas sobre o ciclo dessas culturas, rendimento e saldo de energia, Buckeridge e equipe no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol - um dos INCTs estabelecidos no Estado de São Paulo em parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com a FAPESP - criaram um índice para avaliação do desempenho de cada uma delas na produção de bioenergia, o Crop Bioenergy Performance Index (CBPI).