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Adaptação de oxímetro de dedo auxilia no combate à pandemia

Publicado em 22 fevereiro 2021

Por dbdfmusp

Um quadro comum apresentado pelos pacientes infectados com covid-19 é a hipóxia silenciosa. Nesse caso, há uma queda do nível de oxigênio no sangue sem que os indivíduos percebam, o que pode agravar a doença. Pensando nisso, pesquisadores do Laboratório do Sono do Instituto do Coração, o Incor, do Hospital das Clínicas, adaptaram um aparelho chamado “oxímetro de dedo”.

A startup Biologix, empresa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Fapesp, desenvolveu a nova tecnologia para medir o nível de oxigênio de pacientes durante o sono, sem a necessidade de um exame mais complexo, como explica Geraldo Lorenzi Filho, diretor do Laboratório do Sono do Incor e diretor científico da Biologix.

“Foram criadas duas soluções para o monitoramento tanto domiciliar da oximetria, dos pacientes que têm covid e podem fazer hipóxia, quanto do hospitalar em pacientes que estão em enfermaria, internados nos quartos, que também podem fazer hipóxia, mas que não têm normalmente um monitoramento contínuo ”, explica Lorenzi Filho.

O aparelho foi adaptado para que, em caso de uso domiciliar, um sistema faça o celular tocar num intervalo de seis em seis horas e, assim, o paciente coloque no dedo para que a medição de oximetria seja realizada, analisada e enviada para a nuvem.

Com o avanço da pandemia, o Incor fez parcerias com a Faculdade de Medicina da Universidade Municipal de São Caetano (USCS) e o Hospital Albert Einstein para o uso do oxímetro doméstico.

Ouça o podcast: Download file | Play in new window | Duration: 8:09

Fonte: Jornal da USP