O número de usuários da Internet cresce 30% ao mês nos Estados Unidos e traz à tona um novo problema: como gerenciar com eficiência todos esses nós de rede que vão do microcomputador a antenas, fibras ópticase satélites.
A norte-americana Accugraph, está apresentando na Comdex Sucesu South America, evento que começou na última terça-feira no Anhembi, em São Paulo, sistemas que podem facilitar a vida de grandes usuários de redes como bancos e operadoras de telecomunicações. São programas de gerenciamento de facilidades de telecomunicações mostrados através de seu distribuidor no Brasil, a WKS. A empresa opera também na gerência física de redes com software específicos para a administração de centrais digitais de alta velocidade, de centrais de telecomunicação, gerência de sistemas de TV a cabo e assinantes. Os produtos são voltados para o sistema operacional Unix e estão sendo desenvolvidos também para Windows.
A WKS tem como clientes no Brasil Embratel, Telemig,Unibanco. Banco Nacional, Bamerindus, Indústrias Romi, Universidade Federal do Paraná, Escola Técnica de Goiás e Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Telebrás (CPqD). A empresa faturou no País no ano passado US$ 3 milhões e, a partir do fim do monopólio das telecomunicações, espera ampliar seus negócios, informa o diretor da WKS. Roberto Cordeiro Moreira.
O presidente da Accugraph, Dennis McGinn, que esteve no Brasil durante a Comdex, avalia que o mercado mundial de plantas internas de telecomunicações(que não inclui o gerenciamento do subsolo) está em torno de US$ 500 milhões. Incluindo a área de gerenciamento das facilidades de telecomunicações, esse número pode pular para bilhões. No Brasil esse mercado está avaliado em US$ 400 milhões e pode dobrar com a vinda de novas operadoras ao País, explica Moreira.
Notícia
Gazeta Mercantil