Notícia

Gazeta Mercantil

Acervos digitalizados e acessíveis...

Publicado em 04 novembro 2003

Por Cristina Borges Guimarães
O sistema utilizado é muito simples, e através do CD com imagens em formato jpg pode ter o conteúdo baixado em qualquer aplicativo. A qualidade da imagem é de 150 dpi (Dots Per Inch, pontos por polegada) para garantir a agilidade das pesquisa. Para fins editoriais, que necessitam qualidade de imagem maior pode ser feita nova digitalização sob demanda. Com o trabalho de digitalização, as 100 mil consultas anuais no AE podem crescer muito. Foram selecionadas para a primeira fase da digitalização algumas revistas de manuseio complicado devido a fragilidade do papel utilizado e que são muito consultadas. "O material é muito procurado e a imprensa, muito utilizada como fonte. A fração digitalizada ainda é pequena mas muito consultada", diz Ávila. Segundo Couto, o avanço tecnológico permite a preservação da documentação em formato digital, mas a criação da base de dados depende de critérios de arquivamento para descartar as informações intermediárias ou não históricas. "Por isso foi feita a primeira tabela de temporalidade dos documentos públicos, este trabalho tem valor não só de caráter de pesquisa histórica mas também para o dia a dia das repartições públicas", afirma. O acervo da documentação pública do poder executivo paulista da Colônia até a República, de caráter histórico, inclui 12 mil caixas de arquivo e mais 10 mil volumes encadernados. Só do DEOPS (Departamento de Ordem Política e Social), criado em 1924, existem 9,9 mil pastas de dossiês temáticos, que começaram a ser realizados na década de quarenta: 1,1 milhão de fichas de acesso nominal aos dossiês: 150 mil prontuários; 3 mil dossiês de ordem social; e 3 mil dossiês de ordem política. Existem guardados ainda no AH 25 mil livros de história do Brasil e 9,9 mil teses de mostrado e doutorado e mais de 2 mil mapas e plantas arquitetônicas do Estado de São Paulo. Há também os chamados Fundos Privados.